sábado, 30 de maio de 2009

Os Heróis Anônimos



Betinho, Chico Mário e Henfil, no colo da mãe e que se tornou famosa com “Cartas para Mamãe”, publicadas pelo cartunista em sua Coluna na Revista “IstoÉ”





Como brincou o amigo Márcio Passos, ele está se tornando um alcoólatra de tanto ler em meus escritos que sempre estou acompanhado de uma cerveja com cachaça. Pois é, mas esse fato se repete nessa noite de sábado, aguardando apenas que o grande “Duda”, aqui do Magalito, mande subir as loiras geladas. Mas é que a cerveja dá um sentimento mais profundo à emoção e a cachaça coloca de vez a inspiração sobre os teclados. E se Vinícius sempre se inspirou no copo de Wisck, assim como Chico Buarque e outros grandes mestres, este simples escrevinhador opta por doses mais baratas.

Pois bem, mas é que antes de o sono chegar assisto a um Documentário intitulado “3 Irmãos de Sangue”, produzido em 2006 pela cineasta Ana Patrícia Reininger e que conta história de vida de três brasileiros raros e que tiveram um papel social e cultural de tamanha relevância em nosso país. Foram os irmãos Betinho, Henfil e Chico Mário, todos hemofílicos de nascença e que foram contaminados – nos anos 1980 – pelo vírus da Aids, através da transfusão de sangue. Isso porque a saúde pública do Brasil não deu a importância necessária ao problema e sangue contaminado era distribuído aleatoriamente sem nenhuma fiscalização. E, entre milhares de vítimas – pode-se dizer “assassinados pelos governos federal, estadual e municipal”, como citou Henfil dias antes de morrer -, os três irmãos. O sociólogo, o cartunista e o músico, respectivamente.

Assistindo ao Documentário, a minha reação foi espanto. Afinal, o dever dos governos é o de oferecer saúde à população. Mas no Brasil, o que se oferece é sangue soropositivo. E será que o quadro mudou nos últimos vinte anos? Ou o pobre continua sendo humilhado nas portas dos hospitais públicos deste país? Mas, isso é outra história, porque falo aqui dos irmãos. Chico morreu aos 40 anos, em 1988. Henfil morreu aos 44 anos, também em 1988. Betinho veio falecer em 1997, aos 62 anos. Todos de forma prematura e assassinados com sangue contaminado. Mas, qual de nós, brasileiros que conhecemos as histórias desses heróis, tem na memória a lição de vida de cada um deles? A nossa memória não é curta, ela foi perdida de vez. Lembramos sim de outros heróis, daqueles produzidos pela mídia. Não dos cartuns e do humor afiado do Henfil, das lindas melodias de Chico Mário e da luta em favor da cidadania do Betinho, idealizador do programa “Fome Zero”, no ano de 1993, e que hoje apenas ficou para a história. A obra dos diques, iniciada por eles, não teve sequência. Uma pena! E certamente outros heróis brasileiros também são esquecidos.

 

Nem tudo é o que se pensa!...

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Gripe Suína: Primeiro caso confirmado no Brasil

Carne Seca


Ingredientes:

- 400g de carne de sol (charque)
- 700 g de quiabo
- 50ml de óleo
- 20g de alho
- 1 cebola média picada
- 100g de tomate picado
- 1/2 maço de cheiro verde
- 300ml de água

 

 

Modo de Preparo:

No dia anterior, dessalgue a carne de sol, deixando de molho e

trocando a água.

 

Numa panela coloque o óleo, alho e a cebola, refogue, acrescente

a carne de sol e o tomate picado e o cheiro verde, refogue bem a

carne e acrescente a água e deixe cozinhar.

 

Separado, antes de refogar o quiabo, ferva 1 litro de água com

suco de 1 limão e afervente o quiabo por 5 minutos, para tirar a

baba. Retire o quiabo e junte a carne e deixe cozinhar por 10

minutos.

                              

 

Receita Vencedora do Comida de Buteco 2009

"Caracol de Pernil": uma receita de 61 anos da família do CAfé Palhares, restaurante localizado na Rua Tupinambás, em Belo Horizonte.

- 3 pimentas malagueta picadas
- 3 dentes de alho amassados
- 1 colher (café rasa) de pimenta-do-reino
- 100 g de sal
 
- 1 pedaço de pernil traseiro, desossado e aberto em manta
(com +/- 3 kg)
- Meio copo (tipo americano) de vinagre branco
 
- 1 copo (tipo americano) de caldo de carne (1 tablete de
caldo de carne dissolvido em 1 copo de água)
 
 
Para a montagem 
- couve picada bem fininha (como fios de ovos)
- fatias finas de pernil suíno assado
- molho picante de abacaxi
- 1 cenoura cortada em palito e cozida al dente
- 1 pepino descascado (sem sementes) e cortado em palito
- 5 mini-pães árabe (separe as metades do pão)
 
 
MOLHO PICANTE DE ABACAXI
- 1 abacaxi perola, descascado e picado
- 50 ml de água
- 3 colheres (sopa) de molho de pimenta (pronto)
- 2 colheres (café) de sal
- 1 colher (café) de pimenta calabresa
- 1 colher (sopa) de açúcar mascavo
 

1- Num pilão coloque 3 pimentas malagueta picadas e 3 dentes de

alho amassados e soque até obter uma pasta. Junte 1 colher (café

rasa) de pimenta-do-reino e 100 g de sal e misture bem. (OBS:

este tempero é a base da cozinha mineira). Reserve

 

2- Tempere 1 pedaço de pernil traseiro, desossado e aberto em

manta com  o copo (tipo americano) de vinagre branco e o tempero

mineiro a gosto (feito acima). Enrole o pernil temperado como

rocambole e amarre bem forte com barbante.

 

3º - Coloque o pernil numa assadeira e leve para assar em forno

pré-aquecido a 200 graus até dourar (+/- 2 horas). DICA: coloque

no fundo da assadeira 1 copo (tipo americano) de caldo de carne

para manter o pernil úmido e suculento. Retire do forno, deixe

esfriar e leve para geladeira para  resfriar de preferência de um

dia para o outro. Fatie a carne em fatias finas. Reserve.

 

DICA: pode ser servido frio ou leve para o forno rapidamente

(somente para aquecer). DICA: cuidado para não aquecer demais

para o pernil não ficar com gosto de porco.

 

4- Distribua as fatias de pernil em uma tigela ou vasilhame

pequeno e redondo, dispondo as fatias em camadas, como se

estivesse desenhando um caracol e vá regando com o molho de

abacaxi picante.

 

5- Coloque os fios de couve em um prato quadrado no formato de

ninho, desenforme o pernil no meio do ninho de couve e sirva

acompanhado de cenoura cortada em palito cozida al dente,  pepino

em palitos, pão sírio ou pão francês.

 

 

MOLHO PICANTE DE ABACAXI

1- Num liquidificador coloque 1 abacaxi perola, descascado e

picado e 50 ml de água e bata bem. Passe o suco por uma peneira

fina e despreze o bagaço. Volte o suco para o copo do

liquidificador e bata com 3 colheres (sopa) de molho de pimenta

(pronto), 2 colheres (café) de sal e 1 colher (café) de pimenta

calabresa. Reserve.

 

2- Numa panela em fogo médio coloque 1 colher (sopa) de açúcar

mascavo e leve ao fogo até caramelizar (10 minutos). Junte o suco

de abacaxi batido e mexa até o açúcar dissolver.  Cozinhe em fogo

brando uns 5 minutos.

 

 

 

 

                              

 

A história mostra o quanto não se valoriza os artistas da cidade. Nesta foto, Rômulo Ras com o saudoso Seu Cardoso, mestre no cavaquinho e que jamais foi lembrado pelo tanto que representou na música. Nem pelos políticos e nem pela sociedade.

“Artistas de Monlevade não têm espaço da imprensa local”


A afirmativa é do cantor e compositor Rômulo Ras, popular “Rominho”, dita na noite dessa quinta-feira durante uma rodada de cerveja no Kiko´s Bar. Segundo ele, a mídia da cidade dá pouco destaque aos artistas locais, e que é preciso criar uma identidade no sentido de apoiar mais esse grupo.

Sinceramente, eu concordo com o Rominho. É uma questão cultural. E vou aqui dar um exemplo: durante os anos em que trabalhei na Rádio Cultura, era rotina levar em meus programas vespertinos músicos como o próprio Rominho e o grupo “Afilhados do Sereno”, a já saudosa Neide Roberto, Julinho, Geraldo “Di Noite”, Luiz Cássio, Sérgio e Delson, o senhor João Félix e tantos outros. Isso hoje é coisa rara justamente porque os nossos profissionais de rádio não se preocupam em valorizar esses artistas, de nossa cidade. Fica o aviso.

Falando em valorizar…

Depois de muita polêmica em torno da homenagem tardia prestada à Neide Roberto, vou aqui dar um alerta: que dia o músico João Félix recebeu alguma homenagem de nossos homens públicos? Trata-se de uma pessoa ímpar, pura e de uma sensibilidade somente presente nos grandes artistas. Reside ali à Rua 32, no bairro Areia Preta. Funcionário aposentado da saudosa Belgo-Mineira, tem como paixão a música e seu Bandolim. Os filhos, por herança, são todos músicos, entre eles o saudoso Zély. E tive o privilégio de homenageá-lo anos atrás em uma matéria que fiz no jornal “A Notícia”, com o cidadão e músico João Félix. Sempre sorridente e de boa prosa, anda meio afastado, talvez pelo cansaço da idade. E que diz irão lhe prestar uma homenagem, senhores vereadores?

 

terça-feira, 26 de maio de 2009

João Buracão no Santa Bárbara




João Buracão visita hoje o bairro Santa Bárbara, na esquina da Getúlio Vargas com a rua Vereador Nozinho Caldeira. 

Para Nilza e Raoni




Quero aqui postar duas fotos da despedida da grande cantora e amiga, Neide de Souza Roberto. E foi assim, ao som de música; do sopro, das cordas e da percussão. Entre irmãos, sobrinhos, amigos e admiradores. Sem políticos, sem demagogia. Simples como era esta maravilhosa mulher. E a sua voz ecoará pelos cantos do Universo e veremos mais uma estrela no céu.

Dedico a dois amores de Neide Roberto: o sobrinho Raoni e a irmã Nilza. Minha amiga e cantora, um grande abraço, e que possa aí em cima se encontrar com o saudoso Severino Miguel e, juntos, cantarem uma linda canção brasileira para São Pedro.

Rede Minas continua fora do ar





Uma das melhores programações da TV aberta está na Rede Minas, que aqui na terrinha se sintoniza no Canal 34. E este ano, por incrível que possa parecer, ainda não sintonizamos a emissora. Técnicos competentes, vamos colocar a Rede Minas novamente no ar, por favor.

A Hipocrisia anda lado a lado de nossos políticos


 

Gratidão é algo que se deve levar para o túmulo. Afinal, entre as más qualidades, a pior delas é a ingratidão. É saber que alguém nunca se importou por esse ou aquele favor. É sentir na pele o prato cuspido e escarrado depois que o mesmo lhe deu alimento. É ser renegado mesmo depois do dever cumprido. É não ouvir a palavra mágica: “muito obrigado”! É fazer de conta que não está acontecendo nada... Como diz uma música de Herivelto Martins, “conseguiste magoar quem das mágoas te livrou. E acima de tudo atiraste uma pedra turvando esta água, esta água que um dia por estranha ironia tua sede matou”...

 

 

E foi com esse sentimento que vi descer ao túmulo o corpo daquela que mais representou João Monlevade com sua arte. Cuja voz ecoou por tantos cantos deste Brasilzão. E a nossa terra pode ter gerado até artistas mais famosos, mas nenhum representou mais a nossa cidade do que esta já saudosa negra, a maravilhosa Neide de Souza Roberto, que nos deixou na última sexta-feira, aos 66 anos de idade. E o meu sentimento era uma mistura de dor e desilusão pela ingratidão dos homens públicos desta terra, que foram tão ingratos durante a despedida de nossa cantora. Não vi ali durante o féretro e muitos menos no cemitério do Baú – onde o corpo de Neide foi sepultado – nenhuma cara de político. Ausente o prefeito Gustavo Prandini e ausentes também os 10 “nobres” vereadores. Aliás, os mesmos que, com décadas de atraso, prestaram uma homenagem à grande cantora na semana passada, quando a mesma já se encontrava no leito de morte. Esses homens, esses políticos, que andam lado a lado com a hipocrisia. Não vi também o ex-prefeito Carlos Moreira e nem o deputado Mauri Torres, outros ingratos, que viraram as costas e cuspiram no mesmo prato que comeram. Atitude de pessoas ingratas.

 

 

Pois é, mas estávamos ali pouco mais de cem pessoas naquela manhã de sábado para nos despedirmos de Neide Roberto, a nossa maior estrela. A família, amigos e admiradores. Mas nem 10% do que merecia a cantora pelo tanto que ela representou e representará para João Monlevade, para o meio artístico e para a nossa cultura. Bajulações de políticos com objetivos eleitoreiros, nada mais. Sentimentos paridos pela razão e jamais pelo coração, quando resolveram brincar com a dor dos outros através de artifícios politiqueiros e demagógicos.

Mas talvez isso – a prática da injustiça – faça parte da rotina da vida, quando ganham nomes de ruas e avenidas, ou são agraciados com títulos de Cidadania Honorária os “Valdemares das Couves”, jargão este criado por Wilson Vaccari para ironizar homenagens a pessoas que nada fizeram para João Monlevade. Enquanto as neides e tantos outros que tão bem representam a nossa terra, somente são lembrados após a morte, ou no leito dela. Os nossos políticos valorizam muito mais aqueles que trazem ganhos políticos e financeiros.

 

 

Mas, apesar de tudo, acredito que o caso Neide Roberto sirva como exemplo para que outras injustiças não sejam cometidas.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Este Veríssimo... Sempre perfeito...


E tudo mudou...

O rouge virou blush
O pó-de-arroz virou pó-compacto
O brilho virou gloss

O rímel virou máscara incolor
A Lycra virou stretch
Anabela virou plataforma
O corpete virou porta-seios

Que virou sutiã

Que virou lib
Que virou silicone

A peruca virou aplique, interlace,
megahair, alongamento
A escova virou chapinha
'Problemas de moça' viraram TPM
Confete virou MM

 A crise de nervos virou estresse
A chita virou viscose.
A purpurina virou gliter
A brilhantina virou mousse

Os halteres viraram bomba
A ergométrica virou spinning
A tanga virou fio dental
E o fio dental virou anti-séptico bucal

 Ninguém mais vê...

Ping-Pong virou Babaloo
O a-la-carte virou self-service

A tristeza, depressão
O espaguete virou Miojo pronto
A paquera virou pegação
A gafieira virou dança de salão

O que era praça virou shopping
A areia virou ringue
A caneta virou teclado
O long play virou CD

A fita de vídeo é DVD
O CD já é MP3
É um filho onde éramos seis
O álbum de fotos agora é mostrado por email

O namoro agora é virtual
A cantada virou torpedo
E do 'não' não se tem medo
O break virou street

O samba, pagode
O carnaval de rua virou Sapucaí
O folclore brasileiro, halloween
O piano agora é teclado, também

O forró de sanfona ficou eletrônico
Fortificante não é mais Biotônico
Bicicleta virou Bis
Polícia e ladrão virou counter strike

Folhetins são novelas de TV
Fauna e flora a desaparecer
Lobato virou Paulo Coelho
Caetano virou um chato

Chico sumiu da FM e TV
Baby se converteu
RPM desapareceu
Elis ressuscitou em Maria Rita?
Gal virou fênix
Raul e Renato,
Cássia e Cazuza,
Lennon e Elvis,
Todos anjos
Agora só tocam lira...

A AIDS virou gripe

A bala antes encontrada agora é perdida
A violência está coisa maldita!

A maconha é calmante
O professor é agora o facilitador
As lições já não importam mais
A guerra superou a paz
E a sociedade ficou incapaz...

... De tudo.

Inclusive de notar essas diferenças

 

terça-feira, 19 de maio de 2009

Câmara homenageia Neide Roberto


Neide Roberto se apresentando com a Orquestra Big Bang Funcec

 

A Câmara Municipal de João Monlevade fará a entrega do Título de “Filha Ilustre do Município de João Monlevade”, à cantora Neide de Souza Roberto. O título foi concedido através do Projeto de Resolução n° 173/2009, aprovado por unanimidade na última sessão ordinária da Casa Legislativa. De iniciativa da vereadora Dulcinéia Lírio Caldeira, o título será entregue no plenário da Câmara Municipal, durante a Sessão Ordinária do legislativo monlevadense que será realizada nesta quarta-feira quarta-feira, 20 de maio,a partir das seis horas da tarde. 

Tal homenagem é concedida a cidadãs e cidadãos ilustres e ilibados que sejam naturais de João Monlevade. Neide Roberto será homenageada por ter carregado consigo o nome de João Monlevade onde quer que fosse.  Ela cantou e encantou platéias pelo Brasil afora, e até recentemente era a principal vocalista do Big Band Funcec. Por motivo de saúde, teve de se ausentar da orquestra.

Tendo como incentivadores sua família, participou de vários festivais da canção e de programas de calouros de alto nível, ficando várias vezes entre os primeiros colocados. Chegou inclusive a tirar nota 10 de todos os jurados durante os grandes programas de auditório da TV brasileira, entre eles de J. Silvestre e Sílvio Santos. Considerada a precursora da arte de cantar no município monlevadense, ela é modelo e incentivo para os artistas da região. Além de cantora, Neide Roberto foi funcionária da Prefeitura Municipal de João Monlevade durante muitos anos, ocupando cargo de secretária do Executivo nas administrações dos ex-prefeitos Germin Loureiro e Antônio Gonçalves.

Impossibilitada de comparecer à solenidade, Neide Roberto será representada por irmãos e sobrinhos.

Bebemos demais!


 

George Carlin

Nós falamos demais, amamos raramente, odiamos freqüentemente.

Nós bebemos demais, gastamos sem critérios. Dirigimos
rápido demais, ficamos acordados até muito mais tarde,
acordamos muito cansados, lemos muito pouco, assistimos TV
demais e raramente estamos com Deus.
Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores.
Aprendemos a sobreviver, mas não a viver; adicionamos anos
à nossa vida e não vida aos nossos anos.
Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade em cruzar a
rua e encontrar um novo vizinho. Conquistamos o espaço, mas
não o nosso próprio.
Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores.
Limpamos o ar, mas poluímos a alma; dominamos o átomo,
mas não nosso preconceito; escrevemos mais, mas aprendemos
menos; planejamos mais, mas realizamos menos.
Aprendemos a nos apressar e não, a esperar.
Construímos mais computadores para armazenar mais
informação, produzir mais cópias do que nunca, mas nos
comunicamos cada vez menos.
Estamos na era do 'fast-food' e da digestão lenta;
do homem grande, de caráter pequeno; lucros acentuados e
relações vazias.
Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas
chiques e lares despedaçados.
Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral
descartáveis, das rapidinhas, dos cérebros ocos e das
pílulas 'mágicas'.
Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na
dispensa.
Lembre-se de passar tempo com as pessoas que ama, pois elas
não estarão aqui para sempre.
Lembre-se dar um abraço carinhoso em seus pais, num amigo,
pois não lhe custa um centavo sequer.
Lembre-se de dizer 'eu te amo' à sua companheira(o) e às pessoas que
ama, mas, em primeiro lugar, se ame... se ame muito.
Um beijo e um abraço curam a dor,quando vêm de lá de dentro.
Por isso, valorize sua familia, seus amores, seus amigos, a pessoa que
lhe ama...


E, aquelas que estão ao seu lado, sempre..!

 

FORREST LULA (o professor foi genial)




Finalmente alguém abordou o tema com uma simplicidade franciscana, foi
direto ao ponto. O melhor de tudo é que o autor é docente de uma grande Universidade
onde, via de regra, a grande maioria é de esquerda, festiva, burra e eleitora de LULA.

APROVEITEM A ANÁLISE INTELIGENTE DO PROFESSOR DA USP Wagner Valenti*  - Professor da USP/  Departamento de Biologia Aplicada. Este professor
da USP fez um belo resumo, que aí vai ...

'Todos conhecem o filme Forrest Gump , que narra a história de um
imbecil que sobe na vida auxiliado por circunstâncias a ele
absurdamente favoráveis. Pois nós brasileiros temos aqui nosso Forrest
Lula, pelas razões que apresentarei abaixo.

1) Ele pensa que chegou a presidente pela competência, mas foi por uma
junção entre sua persistência malufiana e o 'mudancismo' do eleitor,
que só pelo desejo de mudar nem se sabe o quê vota  alternadamente em
candidatos como Collor e Maluf, e depois em Lula & companhia.

2) Ele pensa que é respeitado lá fora, mas não passa de uma
curiosidade zoológica, como o mico-leão dourado. A esquerda romântica
de lá acha lindo um operário do terceiro mundo ter virado presidente:
Se ele é competente ou não, o terceiro mundo que se dane. Ele recebe
essa corda toda e acredita.

3 ) Ele pensa que trouxe programas sociais, mas a única coisa que o PT
fez foi proteger os terroristas sem-terra, e transformar o bolsa-escola em bolsa-esmola..

4) Ele pensa que faz sucesso com a imprensa, mas na verdade contou,
pelo menos até os recentes escândalos, com uma imprensa domesticada e
cordial.

5) Ele pensa que não existe ninguém que possa questioná-lo tanto em
ética quanto em política, mas isso só acontece por que ele nunca se
expôs a entrevistas coletivas sérias, com jornalistas especializados,
onde teria de dar uma satisfação objetiva de seu desempenho.

6) Ele pensa que é imune a essa crise porque seu percentual de
aprovação ainda é alto, mas as pessoas que ainda confiam nele são
aquelas tão avessas à leitura quanto seu presidente, e por isso nem
sabem o que acontece.

7) Ele pensa que é responsável pelo sucesso da política econômica, mas
isso aconteceu porque a diretriz econômica foi a única herança do
governo anterior que ele não estragou.

8) Ele pensa que causou o aumento das exportações, embora isso tenha
sido conseqüência de uma série de fatores anteriores a seu governo,
mais as circunstâncias favoráveis no cenário internacional.

9) Ele pensa que não sofrerá impeachment por estar acima de tudo o que
acontece, embora Collor tenha sido defenestrado por muito menos. Na
verdade, ele só vai ficar lá porque não interessa a ninguém transformá-lo em mártir, dando-lhe chance de retornar à cena política, ao mesmo tempo que ninguém quer ver o escroto do Alencar tomar o poder e arruinar a política macro-econômica.

Wagner Valenti* Professor da USP/Departamento de Biologia Aplicada '
.. (*) é um bom prof... de Biologia, pois, mostrou que entende bem de
moluscos, vermes e parasitas...

"A natureza quando agredida não se defende; porém, ela se vinga."

 

 




 

 

 

sábado, 16 de maio de 2009

Um Filme sobre amor; para sempre


Este filme vale a pena

 

Bom conhecer lugares diferentes e pessoas diferentes. Assim como a assistir ao cinema, deixando de lado enlatados americanos ou filmes que batem recordes de bilheterias. E na noite desse sábado, após a suada vitória do Galo sobre o Grêmio, assisti à tela “Cracy – Loucuras de Amor”. Vale muito a pena e é um exemplo de vida e de fé para as famílias. Pais e filhos. E, uma cena – entre tantas fortes e maravilhosas – me chamou a atenção, talvez pela música francesa “Hier Encore”, e que ficou conhecia na voz de Charles Aznavour. Vale a pena conferir a maravilha de letra, que segue abaixo, traduzida, obviamente, para o português.

 

 

Ainda ontem
Eu tinha vinte anos
Acariciava o tempo
E brincava de viver
Como se brinca de namorar

E vivia a noite
Sem considerar meus dias
Que escorriam no tempo
Fiz tantos projetos
Que ficaram no ar

Alimentei tantas esperanças
Que bateram asas
Que permaneço perdido
Sem saber aonde ir

Os olhos procurando o Céu
Mas, o coração posto na Terra

Ainda ontem
Eu tinha vinte anos
Desperdiçava o tempo
Acreditando que o fazia parar

E para retê-lo, e até ultrapassá-lo
Só fiz correr e me esfalfar
Ignorando o passado
Que conduz ao futuro

Precedia da palavra “eu”
Qualquer conversação
E opinava que eu queria o melhor
Por criticar o mundo com desenvoltura

Ainda ontem
Eu tinha vinte anos
Mas perdi meu tempo
A cometer loucuras

O que não me deixa, no fundo
Nada e realmente concreto
Além de algumas rugas na fronte
E o medo do tédio

Porque meus amores
Morreram antes de existir
Meus amigos partiram
E não mais retornarão

Por minha culpa
Criei o vazio em torno a mim
E gastei minha vida
E meus anos de juventude
Do melhor e do pior
Descartando o melhor

Imobilizei meus sorrisos
E congelei meus choros
Onde estão agora
Meus vinte anos”?

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Metalúrgico no campo do Jacuí

Para matar a Saudade do Estádio do Jacuí!



O Morro do Geo conta a História e mostra o Estádio do Jacuí

Maio 15, 2009 by blogdoleunam

Atendendo a pedido do leitor José Geraldo Calasans, monlevadense da gema, iremos publicas abaixo duas fotos, mostrando equipes do Metalúrgico e ao fundo o saudoso estádio do Jacuí, lotado, em uma tarde de domingo antes de um grande clássico.

Para matar a Saudade!

Sabedoria Popular: Quem morre de gripe suína vira espírito de porco?

quarta-feira, 13 de maio de 2009

381 pára hoje

Atenção, parada na 381 hoje

 

Você que vai viajar hoje para Belo Horizonte, atenção: de três às cinco da tarde o trecho da BR-381, próximo ao trevo que dá acesso a Caeté, estará parado. Não passará nenhum carro nos dois sentidos da rodovia. O protesto é para duplicação da 381.

As “Picanhas” de Monlevade


 


 

Como gostar de ironizar o amigo Joel Linhares, “você tá doido ou doido mijou nocê”. E assim eu classifico alguns donos de bares e restaurantes da cidade, que adoram fazer de trouxas os seus fregueses quando vendem as famosas picanhas na tábua, acompanhadas de batata frita, mandioca frita, cebola, tomate etc.

 

 

Na noite dessa segunda-feira mesmo, eu e os amigos Zé Afonso, André, Didi, Julião e outros, a convite de Rômulo Ras, fomos tomar uma gelada em um bar da cidade (prefiro omitir o nome até por questão de respeito) e o pedido foi “Picanha na Tábua”. Senhores leitores e leitoras, quando chegou a porção – até com uma aparência bonita – e demos a primeira prova, pelo amor de Deus. A batata e a mandioca fritas na gordura velha, devendo ter sido reutilizada mais de “trocentas” vezes, e uma carne fria, dura, que não passava de uma alcatra. Chama-se isso de vender carne por lebre. Uma falta de respeito e, para evitar maiores transtornos, ninguém reclamou e metade ficou na tábua.

Estabelecimentos sem qualidade


 

Há dois meses escrevi aqui neste Blog sobre a falta de opções de tira-gosto dos bares de nossa cidade. Realmente, seus proprietários parecem não se preocupar muito em agradar os clientes. E, além das poucas opções, atendimento ruim e comida mal feita. Será que eles acham que estão enganando a quem? E os exemplos são vários, principalmente quando se trata de picanha. Mas, obviamente que existem os bons locais e dois deles estão ali na Louis Ensch, próximos à ACM. São eles o “Bar do Filó” (com rabada, feijoada, frango com quiabo), e o “Bar do Dil” (com dobradinha, maçã de peito), sem contar o “Bar do Tatão”, em frente à Skol, na esquina com a Louis Ensch, onde se vende o melhor caldo de feijão da cidade. E também o Bar do Joãozinho (ali na Rua do Andrade), onde se vende um pé de porco sem igual, e o “Kik´os Bar”, em Carneirinhos, com um churrasco feito na hora. No entanto, no geral, a coisa deixa a desejar.

 

 

Portanto, o negócio é sair de centro e procurar os bares da periferia. Ali mesmo no Loanda, na Armando Fajardo, de frente para a Gontijo, há um local com bom tira-gosto (carne e peixes) e tudo fresquinho. Da hora. Vale a pena dar uma conferida. O problema é que o monlevadense não importa em ser mal atendido. Querem é beber. Mas, sinceramente, eu cansei...

O Morro do Geo conta aHistória de Monlevade



Durante os anos dourados, as professoras de João Monlevade sempre eram homenagedeas na sua data. Naquela época, a Belgo-Mineira promovia um encontro entre elas, com um requintado almoço, e ainda distribuía flores e brindes.

 

 

Esta fotografia, do Mestre Diló, do final da década de 50, foi tirada para marcar essa data, onde todas as mestras fizeram pose nas escadarias do Colégio Estadual, cujo prédio ainda continua erguido ali na saudosa praça do Cinema. . Entre outras professoras, registramos as presenças de D. Dica, Helena, Terezinha Pinho, Xoxô, Conceição Abreu, Vilma, Antônia,  Cabral, Conceição de Souza, Luzia do Cartório, Petrina, Neguinha, Neuza, Lilia Hebert, Nali, Naná de “Nico”, Conceição Malta, Cidinha, D. Guilhermina,  Sãozinha e Conceição Oliveira.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Contra-Coxa de Frango assada


Ingredientes:

12 pedaços de contra-coxa
2 pacotes de creme de cebola
1 lata e meia de c erveja preta

Modo de Preparar:

Coloque as contra-coxas sobre um tabuleiro seco. Depois jogue o creme de cebola e a cerveja preta.
Coloque no forno e deixe assar por 50 minutos.

Sirva com uma bela macarronada e bom apetite! 

Receia do Melo


Feijão Jalo ao molho com carne moída:

Ingredientes:

1 quilo de carne moída
1/2 quilo de Feijão Jalo
Tempero variados

Modo de Preparar:

Prepare sua carne moída como de costume. Coloque óleo,  alho e sal, bacon e cebola e depois jogue a carne, deixando-a refogada.
Em seguida, vá mechendo a carne até ela se tornar pastosa. Depois use os seguintes temperos, mas em propoções pequenas: noz moscada, cardamomo, louro em folha, pimenta preta, tomilho e coloral caseiro (todos em pó), e continue mechendo. Quando a carne estiver bem pastosa, jogue o feijão Jalo (cozido, diga-se de passagem) sobre ela. E continue mechendo.

Sirva com arroz branco ou passe em pão francês ou sírio. 
Receita para dez pessoas.

Obs: Os temperos todos podem ser encontrados em lojas no Mercado Central, em Belo Horizonte.

Cozinhe à parte o feijão Jalo.




Agenda Cultural da Funcec


O Departamento de Cultura da Funcec, em parceria com a Secretaria de Educação, Cultura e Esporte da Prefeitura Municipal de Rio Piracicaba e com escolas municipais de Nova Era e João Monlevade, apresenta a agenda cultural do Centec. Os eventos são abertos à comunidade.

- Hoje, terça-feira, às 14h, no auditório da Funcec: Apresentação do “Coral Aquarela” do Centec, regido pela professora Flávia Alves e pelo professor Luis Cássio. Apresentação do grupo de teatro do Centec com a obra “Fusuê no Galinheiro”, direção da professora Ana Luisa Rosado. Foram convidados os alunos da Escola Municipal Cecília Gabriela Martin Quintão, de Nova Era, e da Escola Municipal Promorar, de João Monlevade.

- Dia 26/05, terça-feira, às 14h, no auditório da Funcec: Apresentação do Grupo Folclórico da Escola Municipal Bernardo Ferreira Guimarães de Caxambu, da cidade de Rio Piracicaba, com o espetáculo “Dança do Boi Fogueira”. Foram convidados os alunos da Escola Municipal Eugenia Scharlé de João Monlevade.

 

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Presente de Grego


Alternativa e Tróia na mesma história: antiga e contemporânea

Nunca na história política de João Monlevade se deu tanto presente de grego como na campanha eleitoral do ano passado. Basta dizer que a vereadora Dorinha Machado teve o mandato cassado pelo fato de ter recebido da Rádio Alternativa/FM uma sala para sua campanha. E, para piorar a situação, também o prefeito Gustavo Prandini de Assis está enfrentando um processo que pede a cassação de seu mandato, por receber “presente da Alteranativa. Isso pelo fato de a emissora de propriedade do deputado federal José Santana de Vasconcelos ter doado R$ 20 mil à campanha do candidato do PV.

Portanto, senhores políticos, muito cuidado na hora de receber algo, porque quando a esmola é muito o Santo desconfia.

Manchetes que vieram depois da Grupe Suína!


Fechada casa noturna de propriedade de Porquinho

Mírian Leitão entra em quarentena e é afastada da Globo

Clésio Porcão vai para a Geladeira e pára com as cartilhas

Açougues de Monlevade proibidos de vender carne suína

Leitão à Pururuca é linchado na Feira Livre

Porca é sequestrada e corpo é encontrado no lixão da Prefeitura

Chouriço entra em greve e consumo de cachaça diminui na Barraca de Dona Maria


quinta-feira, 7 de maio de 2009

Feira de roupas volta a Monlevade, esta cidade sem lei



 

A Câmara de Dirigentes Lojistas faz sua parte. A administração municipal faz a sua parte. Além do mais, há uma lei municipal que proíbe a realização de feiras em um raio de até 1.500 metros lineares do centro comercial de Carneirinhos, mas isso também é, na opinião das autoridades, lei para inglês ver.

 

 

Ambos, Prefeitura e CDL, trabalham no sentido de proteger os comerciantes da cidade, negam alvará de funcionamento para abertura da feira, mas sempre a Justiça concede uma liminar autorizando que tal feira funcione em solo monlevadense, onde seus proprietários não pagam impostos, seus funcionários não são de Monlevade e, após ganhar dinheiro, dão uma banana para o município e vão embora. Perdem os comerciantes e automaticamente os comerciários, gerando mais desemprego no município.

 

 

Pois é, mas amanhã, véspera do Dia das Mães, retorna a João Monlevade a feira de roupas que, além de vender tais produtos, também negocia mercadorias do Paraguai, e mesmo assim é autorizada a abrir as portas para seu funcionamento. Monlevade é assim, terra sem lei, onde tudo pode. E mais: ainda há pessoas que alugam sua área para que a feira funcione, como fez o empresário Rui (do Sucupira), na edição passada da feira. E parece que ele repete a dose, pois a feira voltará a funcionar no mesmo local de dois meses atrás. Monlevade, aqui não se respeita nada. E o mais intrigante é o descaso pra com os lojistas da cidade, que se revoltam e continuam sendo os mais prejudicados. Assim como os seus funcionários.

João Buracão recebido com festa na cidade

Quando a Natureza está de sacanagem!

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Vamos convidar o João Buracão para visitar Monlevade




Aí, este abaixo é o João Buracão e que tem visitado o Brasil - do Oiapoque ao Chuí -, para que os órgãos responsáveis tapem os buracos das cidades brasileiras. Como Monlevade é um dos municípios que está na lista do João Buracão, aguardamos com muitíssima urgência a sua visita a João Monlevade.
João, pelo amor de Deus, venha por aqui.

O pedido é do Leunam, do Rapadura, do Piolho, do Bigorna, do PP, do Antenado, do Botelho, do Magela e agora também do Mistifório, que está de volta.

Comida di Buteco


Continua em BH a realização do "Comida di Buteco", em sua 10ª edição. O evento, que teve início no mês passado, encerra-se agora no próximo dia 17 de maio. São várias as opções e, entre os bares participantes, vale a pena dar uma conferida no "Bar da Loira" (Mercado Central), onde você poderá provar um fígado com jiló, linguiça com couve, pernil com conservas acompanhado de molho de cerveja; no "Sílvio´s" (Bairro Explanada), para saborear uma bisteca com taioba, angu e pimentinha-biquinho; o "Bar do Véio" (Caiçara), para provar um bolo de carne recheado , bolinho de mandioca com parmesão, acompanhado de molho sugo; e também o "Bartiquim" (Santa Tereza), para degustar um "Rabo no Mato",  salada com mustarda. 

Este ano, em todos os bares que participam do "Comida di Buteco", é obrigatório a presença de folhas, em defesa da natureza. 

Centenário de Cartola


No dia 23 de maio, o Zé da Guiomar, quinteto de BH que faz sucesso com o samba de raíz, fará uma apresentação em homenagem ao centenário de nascimento do Mestre Cartola, no teatro Dom Silvério, na capital. Vale dar uma conferida.