quarta-feira, 22 de julho de 2009

Fraldinha ao Molho de Jaboticaba

Ingredientes:

Quatro vifes de Fraldinha
1 pote de geléia de jaboticaba
meia taça de vinho tinto suave
uma porção de Pimenta do Reino
Uma Cebola de cabeça
Uma colher de Manteiga

Modo de Preparar:

Tempere os bifes apenas com sal dez minutos antes de colocá-lo na chapa
Coloque na panela a manteiga e jogue a cebola. Depois de ela estar dourada, acrescente a geléia de jaboticaba. Minutos depois a taça de vinho. Vá mexendo até ficar consistente.
Coloque os bifes na chapa e, depois de prontos, jogue o molho.

Porção para duas pessoas.
Sirva com arroz branco, salada e farofa.


Palheta ao Molho de Mexerica

Uma boa receita para qualquer dia:

Ingredientes:

Uma peça de Palheta (em torno de 1 quilo e meio)
Mexericas
Tablete de caldo de carne
Creme de Cebola
Uma lata de cerveja preta

Modo de Preparar:

Parte a peça da carne em três pedaços e coloque para dourar em uma panela sem óleo e sem água.
Bata no liquidificador os gomos da mexerica até dar cerca de um litro, juntamente com o creme de Cebola. Depois acrescente a cerveja preta.
Jogue tudo na panela e deixe cozinhar na pressão por cerca de 40 minutos. Depois deixe em fogo brando e acrescente dois tabletes de carne.

Para seis pessoas e sirva com arroz branco e saladra fria

Festival de Inverno de Itabira recebe a Cia. Nós da Dança, do Rio de Janeiro



A Cia. Nós da Dança, do Rio de Janeiro, será o grande destaque do Festival de Inverno de Itabira nesta quarta-feira, 22 de julho. O espetáculo “Bossa Nova” será apresentado às 20h30, no Teatro da Fundação Carlos Drummond de Andrade. O acesso é gratuito, mediante a doação de um livro infantil, que será incorporado ao acervo da Bibioteca Pública Municipal Luiz Camillo de Oliveira Netto.

A performance escolhida para o Festival, “Bossa Nova”, enaltece o Rio de Janeiro, cidade que consagrou o gênero musical como um dos mais importantes do mundo. Em cena, os artistas dançam “o sol, o céu e o mar”, “o Corcovado e o Redentor”, a “garota que assa” e outras características da Cidade Maravilhosa.

A apresentação navega entre muitos estilos, sem negar as influências com movimentos leves, prazerosos e que reproduzem o jeito carioca de ser. Com versões originais e releituras atuais de grandes clássicos da música, o espetáculo traz a poesia das letras para o movimento corporal, o desenho melódico para a fluidez da execução coreográfica e a batida característica para o balanço do corpo.

Sob direção da bailarina e coreógrafa Regina Sauer, a Cia. Nós da Dança está presente nos palcos brasileiros desde 1981. Com sua versatilidade e determinação, é uma das poucas que conseguiu sobreviver por tão longo período, tornando-se uma das mais tradicionais do país.

O Festival de Inverno de itabira também recebe, nesta quarta-feira, o espetáculo infantil “Drummond para Crianças”, com Solange Alvarenga, intervenções artísticas com a Cia. Circunstância de Circo, de Belo Horizonte; apresentação do Grupo Violar, e o lançamento do livro “Experenciando a Arte: planos de aula que vivenciam a arte para facilitar o aprendizado de outras disciplinas curriculares”, de Jose DuCarmo Alexandrino.

Mais informações sobre a programação do Festival de Inverno de Itabira estão disponíveis no site www.culturaemitabira.com.br.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Quarteto de Monlevade no Festial de Itabira

Professor de violão, Phelipe Godinho, da Fundação Casa de Cultura de João Monlevade, tem projeto aprovado pela Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade - Itabira/MG.

Com o Projeto “Sou do Mundo, Sou Minas Gerais”, o Grupo Ânima de João Monlevade, formado por Phelipe Godinho (Violão e Contra Baixo), Daniel Bahia (Guitarra e Violão), Lago Abreu (Percussão), e Cila Cordelli (Vocal), e é bem ousado e tem uma musicalidade verdadeira, baseando-se no uso de violões, percussão, arranjos inusitados e voz surpreendente.

No próximo dia 24 de julho, a partir às 10 da noite, o grupo estará se apresentando na Praça São Tomé, em Itabira, durante a realização do 35º Festival de Inverno daquela cidade. A proposta do “Anima” é a de resgatar canções que marcam e emocionam pessoas de vidas e épocas diferentes. O Grupo sempre procura integrar músicos e platéia numa relação natural, harmoniosa e inevitável. Faz parte do repertório canções de grandes compositores brasileiros, entre eles Tom Jobim, Milton Nascimento, Lenine e nomes que começam a despontar na música brasileira, como Mariana Nunes e Vander Lee.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Causo Mineiro, uai!



O caboquim cordô cêdo,

ispriguíçô,

lavô as mão na gamela,

limpô uzói,

sinxugô,

tomô café,

pegô a inxada,

sivirô pra muié

I falô:

- Muiééé,

tô inoprotrabaio.

Quano q'êle saiu da casa,

ao invêiz dií prá roça,

ele subiu num pé di manga

I ficô iscundidim.
De repente

pareceu um negão,

e foi inté upé di manga

I nem si percebeu

q'o caboquim tava lá inrriba.
Pegô u'a manga...

chupô,

pegôta,

I mais ôta...,

I a muié du caboquim chegô

na janela e gritô:
- Póvim,

ele já foi!

I o negão largô as manga

I sinfurnô dendacasa du caboquim.
O caboquim,

danado de ráiva,

desceu da árvre,

pegô um facão

e intrô na casa.
Quandele abriu a porta

ele viu o negão chupano

as teta da muié,

intonsi levantô u facão e falô:
- Vai morrêêêêê negão!!!

E num é cunegão

puxô um 38 da cintura,

I pontô pro caboquim falano:
- Por que eu vou morrer?
E o cabuquim:

- Uai cê chupô trêis manga

e agora tá mamando leite.
Assim tu vai morrê,

manga cum leite faiz mar,

uai!!!

terça-feira, 7 de julho de 2009

Autoridades que se acham “deuses”


O abuso de autoridade ao fazer dos clássicos entre Atlético e Cruzeiro uma partida de Tênis

É muito fácil para os Ministros do Supremo Tribunal Federal colocarem suas becas e decidirem que não é mais obrigatório o diploma de Jornalismo para o exercício da profissão. Deveriam também extinguir a exigência do diploma para o curso de Direito. Afinal, para conhecer leis não é necessário se assentar em um banco de Faculdade e se formar para advogado.

Essas pessoas se acham “deuses” só pelo fato de terem uma autoridade constituída por eles mesmos. Este exemplo do STF eu transfiro agora para os ocupantes do cargo de promotores de Justiça, ou melhor, dos dignos representantes do Ministério Público, cujos valores se alteraram tanto ao longo da história. Hoje um promotor decide tudo, como por exemplo querer transformar o maior clássico do futebol de Minas Gerais e um dos maiores e mais populares do Brasil, Atlético e Cruzeiro, em um jogo de tênis de mesa. Afinal, decidiram que as duas partidas entre os rivais neste Campeonato Brasileiro serão com público de uma só torcida. Por exemplo: no clássico deste domingo só pode comparecer a torcida do Cruzeiro. Ou melhor, somente 10% dos ingressos serão destinados ao torcedor atleticano. E para o returno do Brasileiro, a coisa se inverte. Um absurdo e um desrespeito ao direito de ir e vir. E não há nenhuma estatística que comprove que no clássico entre Atlético e cruzeiro morram “ene” torcedores. Não há nada que justifique essa decisão imbecil e absurda. Autoritária por demais.

As "Três Casas"


A história de João Monlevade não pode ser contada sem se falar nas “Três Casas”. Esta fotografia, sem data, celebra e homenageia várias famílias que aqui moraram quando vieram trabalhar na Usina da Belgo-Mineira. Três Casas, porque primeiro eram apenas três residências, e depois tornaram-se dezenas.

Terra de chão batido e mais lembrando o visual de uma cidade do sertão nordestino, de crianças descalças; ora brincando, ora indo para a escola. Pessoas simples e operários que vieram ajudar no crescimento econômico de João Monlevade. As Três Casas ficavam ali, logo depois de pegar a estrada de acesso ao bairro Jacuí (antes “Jacuí de Baixo”, porque Cruzeiro Celeste era “Jacuí de Cima”), a alguns metros depois do Posto Girassol, beirando a estrada férrea. E não há monlevadense que não se lembre delas...


Matéria publicada na edição de março de 2002, no jornal "Morro do Geo".

O Morro do Geo e a História de Monlevade




Matéria publicada na edição de março de 2002, do jornal "Morro do Geo".


O jornal “O Pioneiro”, em sua edição de maio de 1960, trazia uma matéria especial sobre a inauguração da Rádio Cultura, fundada pela Belgo-Mineira e que vinha preencher uma lacuna entre os monlevadenses. Um entretenimento para toda a população. Neste dia, o locutor Alim Machado, ainda aos seus 17 anos, abria o primeiro programa da Cultura em caráter oficial, ali nos estúdios da praça Ayres Quaresma, próximo à da Portaria-1 da Usina. Enquanto isso, cantores de renome como Nelson Gonçalves, Elza Soares e Elizete Cardoso faziam um grande show no Grêmio, acompanhados por artistas da terra, entre eles Neide Roberto, Geraldo Orozimbo e tantos outros.

Esta foto, logo depois da Fundação, anos 60, um trio da pesada que trabalhava na emissora: Humberto (da Telemig e agora Intelcom)), que trabalhava como operador de áudio, e os locutores Paulo Lopes (hoje radialista de grande sucesso na Record, em São Paulo, e que já teve programas na TV, SBT e Bandeirantes) e Marcílio Profeta. A Cultura que anda perdendo sua cara e sua identidade.

O Caso “Ouro Preto”


Às vezes dá vergonha de ser brasileiro, onde a impunidade sempre mostra a cara. O mais recente episódio é sobre a estudante Aline Silveira Soares, assassinada na cidade de Ouro Preto, na tradicional “Festa do 12”, no dia 14 de outubro de 2001. Em companhia de uma prima e alguns colegas da República onde estava, ela foi assassinada em uma sessão macabra durante um jogo de RPG. Seu corpo, com 17 perfurações, foi encontrado sobre uma sepultura em um dos cemitérios da cidade. Os três acusados do crime foram absolvidos durante o Tribunal do Júri, realizado na semanas passada.

Seriam mesmo inocentes? E, se realmente não são os três e mais a prima da vítima os assassinos da estudante, as investigações irão cessar e os culpados não serão colocados atrás das grades? Que país é este onde os criminosos continuam nas ruas, levando a vida de forma normal, e que se danem as vítimas e seus familiares. Este caso de Ouro Preto é apenas mais um exemplo e se torna estatística. Mas, e aí? Fica tudo do mesmo jeito.

E também a Impunidade dos Políticos



É, às vezes dá mesmo vergonha de ser brasileiro. Isso quando assistimos a maldita impunidade imperar. E não só na lida criminal, mas também na Cível, na política dos poderosos que continuam impunes. Vejam o Senado, a Casa das leis e onde deveria imperar, ser prioridade, as ações limpas, transparentes. Mas não, lá impera todo um esquema de corrupção e acompanhamos o presidente e da República, Lula da Silva, vem sair em defesa de um sacana como José Sarney e que, por tabela, acabou também dirigindo o nosso país. Um arenista fervoroso, pelego do regime ditatorial militar, contra os movimentos trabalhistas e sindicais de um passado não muito distante, portanto, inimigo dos metalúrgicos do ABC paulista então comandado pelo sindicalista Luiz Inácio Lula da Silva, é agora defendido pelo mesmo Lula e os militantes do próprio Partido dos Trabalhadores.

Este é o Brasil, não das diferenças, mas das incoerências. Onde petistas que mais lutavam em prol da transparência na política, pela moral e a ética hoje querem que a sujeira do Senado seja varrida pra debaixo do tapete.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Centro de Carneirinhos? Aberração total!



A nossa história nos permitiu até mesmo mudarmos o nome de nosso município. Até o final dos anos 1970, quando Carneirinhos ainda engatinhava como o próspero bairro que se formaria anos depois, pólo comercial da região do Médio Piracicaba, tudo girava em torno da Usina da Belgo-Mineira. Clubes sócias e recreativos, escolas, comércio, cinema, bares etc. Mas, já naquela época, quando nos deslocávamos de bairros para irmos ao centro da cidade, usávamos a seguintes expressão; “eu vou lá em Monlevade”, como se Monlevade fosse um outro bairro e não o nome do município. Pessoas que moravam em outras cidades diziam muitas vezes: “fui lá em Carneirinhos e como o lugar cresceu! Está maior que Monlevade”. Coisas desse tipo, ou seja, a impressão que se tinha era de que os extremos haviam se dividido em dois municípios distintos.

Pois bem, mas ainda hoje cometemos esses deslizes através das expressões. Os próprios jornais, em suas matérias, cometem a seguinte aberração: “o fato ocorreu na área central de Carneirinhos”. Como, área central de Carneirinhos? Carneirinhos, afinal, é a área central de João Monlevade. Ou ainda: “no centro comercial de Carneirinhos”. Outra redundância.

Mas, como somos uma cidade atípica, de costumes voltados à cultura européia, desde os tempos do pioneiro Jean Monlevade e do pai da siderurgia Dr. Louis Jaques Ensch, aqui tudo pode. Até dividir Carneirinhos de João Monlevade.

O Morro do Geo agradece


A senhora Rita Carneiro, filha do casal mil Vicentinho e Dona Lourdinha e esposa do Daniel “Dentista”, é uma colecionada nata do nosso jornal, o “Morro do Geo”. Ela recorta todas as fotografias antigas e os textos publicados no jornal desde a edição de nº 3, publicada em março de 2001. Tudo colado e plastificado com o maior cuidado. Uma pasta para fotos gerais e outras só para fotografias de times de futebol. Afinal seu pai foi um “cracaço” do saudoso Vasquinho. À Dona Rita, o nosso muito obrigado!

Monlevade, eu sou da gema!…



Recebi esta maravilhosa fotografia de João Monlevade, onde mostra o nosso velho e belo Centro Industrial, aparecendo à direita a maravilhosa Matriz São José Operário, construída pela Belgo-Mineira nos anos 1940. Não sei ao certo o autor desta obra-prima (definiria assim), mas se não estou enganado ou é de Lutécia Espechit ou de Noel Roberto, dois monlevadenses da gema. Mas vamos descobrir.

O certo é que esta foto retrata tão bem o espírito do povo monlevadense, talvez pela poesia desta mata que nos cerca ou das montanhas que nos rodeiam. Vale a pena gostar de Monlevade e lutar por esta terra. Obrigado, Deus, por ter nascido monlevadense. Por ser da gema e amar este meu canto. E, por ser sexta-feira, nada melhor do que abraçar com muita força este pedacinho de chão chamado João Monlevade. E viva nós!…