quarta-feira, 22 de julho de 2009

Fraldinha ao Molho de Jaboticaba

Ingredientes:

Quatro vifes de Fraldinha
1 pote de geléia de jaboticaba
meia taça de vinho tinto suave
uma porção de Pimenta do Reino
Uma Cebola de cabeça
Uma colher de Manteiga

Modo de Preparar:

Tempere os bifes apenas com sal dez minutos antes de colocá-lo na chapa
Coloque na panela a manteiga e jogue a cebola. Depois de ela estar dourada, acrescente a geléia de jaboticaba. Minutos depois a taça de vinho. Vá mexendo até ficar consistente.
Coloque os bifes na chapa e, depois de prontos, jogue o molho.

Porção para duas pessoas.
Sirva com arroz branco, salada e farofa.


Palheta ao Molho de Mexerica

Uma boa receita para qualquer dia:

Ingredientes:

Uma peça de Palheta (em torno de 1 quilo e meio)
Mexericas
Tablete de caldo de carne
Creme de Cebola
Uma lata de cerveja preta

Modo de Preparar:

Parte a peça da carne em três pedaços e coloque para dourar em uma panela sem óleo e sem água.
Bata no liquidificador os gomos da mexerica até dar cerca de um litro, juntamente com o creme de Cebola. Depois acrescente a cerveja preta.
Jogue tudo na panela e deixe cozinhar na pressão por cerca de 40 minutos. Depois deixe em fogo brando e acrescente dois tabletes de carne.

Para seis pessoas e sirva com arroz branco e saladra fria

Festival de Inverno de Itabira recebe a Cia. Nós da Dança, do Rio de Janeiro



A Cia. Nós da Dança, do Rio de Janeiro, será o grande destaque do Festival de Inverno de Itabira nesta quarta-feira, 22 de julho. O espetáculo “Bossa Nova” será apresentado às 20h30, no Teatro da Fundação Carlos Drummond de Andrade. O acesso é gratuito, mediante a doação de um livro infantil, que será incorporado ao acervo da Bibioteca Pública Municipal Luiz Camillo de Oliveira Netto.

A performance escolhida para o Festival, “Bossa Nova”, enaltece o Rio de Janeiro, cidade que consagrou o gênero musical como um dos mais importantes do mundo. Em cena, os artistas dançam “o sol, o céu e o mar”, “o Corcovado e o Redentor”, a “garota que assa” e outras características da Cidade Maravilhosa.

A apresentação navega entre muitos estilos, sem negar as influências com movimentos leves, prazerosos e que reproduzem o jeito carioca de ser. Com versões originais e releituras atuais de grandes clássicos da música, o espetáculo traz a poesia das letras para o movimento corporal, o desenho melódico para a fluidez da execução coreográfica e a batida característica para o balanço do corpo.

Sob direção da bailarina e coreógrafa Regina Sauer, a Cia. Nós da Dança está presente nos palcos brasileiros desde 1981. Com sua versatilidade e determinação, é uma das poucas que conseguiu sobreviver por tão longo período, tornando-se uma das mais tradicionais do país.

O Festival de Inverno de itabira também recebe, nesta quarta-feira, o espetáculo infantil “Drummond para Crianças”, com Solange Alvarenga, intervenções artísticas com a Cia. Circunstância de Circo, de Belo Horizonte; apresentação do Grupo Violar, e o lançamento do livro “Experenciando a Arte: planos de aula que vivenciam a arte para facilitar o aprendizado de outras disciplinas curriculares”, de Jose DuCarmo Alexandrino.

Mais informações sobre a programação do Festival de Inverno de Itabira estão disponíveis no site www.culturaemitabira.com.br.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Quarteto de Monlevade no Festial de Itabira

Professor de violão, Phelipe Godinho, da Fundação Casa de Cultura de João Monlevade, tem projeto aprovado pela Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade - Itabira/MG.

Com o Projeto “Sou do Mundo, Sou Minas Gerais”, o Grupo Ânima de João Monlevade, formado por Phelipe Godinho (Violão e Contra Baixo), Daniel Bahia (Guitarra e Violão), Lago Abreu (Percussão), e Cila Cordelli (Vocal), e é bem ousado e tem uma musicalidade verdadeira, baseando-se no uso de violões, percussão, arranjos inusitados e voz surpreendente.

No próximo dia 24 de julho, a partir às 10 da noite, o grupo estará se apresentando na Praça São Tomé, em Itabira, durante a realização do 35º Festival de Inverno daquela cidade. A proposta do “Anima” é a de resgatar canções que marcam e emocionam pessoas de vidas e épocas diferentes. O Grupo sempre procura integrar músicos e platéia numa relação natural, harmoniosa e inevitável. Faz parte do repertório canções de grandes compositores brasileiros, entre eles Tom Jobim, Milton Nascimento, Lenine e nomes que começam a despontar na música brasileira, como Mariana Nunes e Vander Lee.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Causo Mineiro, uai!



O caboquim cordô cêdo,

ispriguíçô,

lavô as mão na gamela,

limpô uzói,

sinxugô,

tomô café,

pegô a inxada,

sivirô pra muié

I falô:

- Muiééé,

tô inoprotrabaio.

Quano q'êle saiu da casa,

ao invêiz dií prá roça,

ele subiu num pé di manga

I ficô iscundidim.
De repente

pareceu um negão,

e foi inté upé di manga

I nem si percebeu

q'o caboquim tava lá inrriba.
Pegô u'a manga...

chupô,

pegôta,

I mais ôta...,

I a muié du caboquim chegô

na janela e gritô:
- Póvim,

ele já foi!

I o negão largô as manga

I sinfurnô dendacasa du caboquim.
O caboquim,

danado de ráiva,

desceu da árvre,

pegô um facão

e intrô na casa.
Quandele abriu a porta

ele viu o negão chupano

as teta da muié,

intonsi levantô u facão e falô:
- Vai morrêêêêê negão!!!

E num é cunegão

puxô um 38 da cintura,

I pontô pro caboquim falano:
- Por que eu vou morrer?
E o cabuquim:

- Uai cê chupô trêis manga

e agora tá mamando leite.
Assim tu vai morrê,

manga cum leite faiz mar,

uai!!!

terça-feira, 7 de julho de 2009

Autoridades que se acham “deuses”


O abuso de autoridade ao fazer dos clássicos entre Atlético e Cruzeiro uma partida de Tênis

É muito fácil para os Ministros do Supremo Tribunal Federal colocarem suas becas e decidirem que não é mais obrigatório o diploma de Jornalismo para o exercício da profissão. Deveriam também extinguir a exigência do diploma para o curso de Direito. Afinal, para conhecer leis não é necessário se assentar em um banco de Faculdade e se formar para advogado.

Essas pessoas se acham “deuses” só pelo fato de terem uma autoridade constituída por eles mesmos. Este exemplo do STF eu transfiro agora para os ocupantes do cargo de promotores de Justiça, ou melhor, dos dignos representantes do Ministério Público, cujos valores se alteraram tanto ao longo da história. Hoje um promotor decide tudo, como por exemplo querer transformar o maior clássico do futebol de Minas Gerais e um dos maiores e mais populares do Brasil, Atlético e Cruzeiro, em um jogo de tênis de mesa. Afinal, decidiram que as duas partidas entre os rivais neste Campeonato Brasileiro serão com público de uma só torcida. Por exemplo: no clássico deste domingo só pode comparecer a torcida do Cruzeiro. Ou melhor, somente 10% dos ingressos serão destinados ao torcedor atleticano. E para o returno do Brasileiro, a coisa se inverte. Um absurdo e um desrespeito ao direito de ir e vir. E não há nenhuma estatística que comprove que no clássico entre Atlético e cruzeiro morram “ene” torcedores. Não há nada que justifique essa decisão imbecil e absurda. Autoritária por demais.

As "Três Casas"


A história de João Monlevade não pode ser contada sem se falar nas “Três Casas”. Esta fotografia, sem data, celebra e homenageia várias famílias que aqui moraram quando vieram trabalhar na Usina da Belgo-Mineira. Três Casas, porque primeiro eram apenas três residências, e depois tornaram-se dezenas.

Terra de chão batido e mais lembrando o visual de uma cidade do sertão nordestino, de crianças descalças; ora brincando, ora indo para a escola. Pessoas simples e operários que vieram ajudar no crescimento econômico de João Monlevade. As Três Casas ficavam ali, logo depois de pegar a estrada de acesso ao bairro Jacuí (antes “Jacuí de Baixo”, porque Cruzeiro Celeste era “Jacuí de Cima”), a alguns metros depois do Posto Girassol, beirando a estrada férrea. E não há monlevadense que não se lembre delas...


Matéria publicada na edição de março de 2002, no jornal "Morro do Geo".

O Morro do Geo e a História de Monlevade




Matéria publicada na edição de março de 2002, do jornal "Morro do Geo".


O jornal “O Pioneiro”, em sua edição de maio de 1960, trazia uma matéria especial sobre a inauguração da Rádio Cultura, fundada pela Belgo-Mineira e que vinha preencher uma lacuna entre os monlevadenses. Um entretenimento para toda a população. Neste dia, o locutor Alim Machado, ainda aos seus 17 anos, abria o primeiro programa da Cultura em caráter oficial, ali nos estúdios da praça Ayres Quaresma, próximo à da Portaria-1 da Usina. Enquanto isso, cantores de renome como Nelson Gonçalves, Elza Soares e Elizete Cardoso faziam um grande show no Grêmio, acompanhados por artistas da terra, entre eles Neide Roberto, Geraldo Orozimbo e tantos outros.

Esta foto, logo depois da Fundação, anos 60, um trio da pesada que trabalhava na emissora: Humberto (da Telemig e agora Intelcom)), que trabalhava como operador de áudio, e os locutores Paulo Lopes (hoje radialista de grande sucesso na Record, em São Paulo, e que já teve programas na TV, SBT e Bandeirantes) e Marcílio Profeta. A Cultura que anda perdendo sua cara e sua identidade.

O Caso “Ouro Preto”


Às vezes dá vergonha de ser brasileiro, onde a impunidade sempre mostra a cara. O mais recente episódio é sobre a estudante Aline Silveira Soares, assassinada na cidade de Ouro Preto, na tradicional “Festa do 12”, no dia 14 de outubro de 2001. Em companhia de uma prima e alguns colegas da República onde estava, ela foi assassinada em uma sessão macabra durante um jogo de RPG. Seu corpo, com 17 perfurações, foi encontrado sobre uma sepultura em um dos cemitérios da cidade. Os três acusados do crime foram absolvidos durante o Tribunal do Júri, realizado na semanas passada.

Seriam mesmo inocentes? E, se realmente não são os três e mais a prima da vítima os assassinos da estudante, as investigações irão cessar e os culpados não serão colocados atrás das grades? Que país é este onde os criminosos continuam nas ruas, levando a vida de forma normal, e que se danem as vítimas e seus familiares. Este caso de Ouro Preto é apenas mais um exemplo e se torna estatística. Mas, e aí? Fica tudo do mesmo jeito.

E também a Impunidade dos Políticos



É, às vezes dá mesmo vergonha de ser brasileiro. Isso quando assistimos a maldita impunidade imperar. E não só na lida criminal, mas também na Cível, na política dos poderosos que continuam impunes. Vejam o Senado, a Casa das leis e onde deveria imperar, ser prioridade, as ações limpas, transparentes. Mas não, lá impera todo um esquema de corrupção e acompanhamos o presidente e da República, Lula da Silva, vem sair em defesa de um sacana como José Sarney e que, por tabela, acabou também dirigindo o nosso país. Um arenista fervoroso, pelego do regime ditatorial militar, contra os movimentos trabalhistas e sindicais de um passado não muito distante, portanto, inimigo dos metalúrgicos do ABC paulista então comandado pelo sindicalista Luiz Inácio Lula da Silva, é agora defendido pelo mesmo Lula e os militantes do próprio Partido dos Trabalhadores.

Este é o Brasil, não das diferenças, mas das incoerências. Onde petistas que mais lutavam em prol da transparência na política, pela moral e a ética hoje querem que a sujeira do Senado seja varrida pra debaixo do tapete.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Centro de Carneirinhos? Aberração total!



A nossa história nos permitiu até mesmo mudarmos o nome de nosso município. Até o final dos anos 1970, quando Carneirinhos ainda engatinhava como o próspero bairro que se formaria anos depois, pólo comercial da região do Médio Piracicaba, tudo girava em torno da Usina da Belgo-Mineira. Clubes sócias e recreativos, escolas, comércio, cinema, bares etc. Mas, já naquela época, quando nos deslocávamos de bairros para irmos ao centro da cidade, usávamos a seguintes expressão; “eu vou lá em Monlevade”, como se Monlevade fosse um outro bairro e não o nome do município. Pessoas que moravam em outras cidades diziam muitas vezes: “fui lá em Carneirinhos e como o lugar cresceu! Está maior que Monlevade”. Coisas desse tipo, ou seja, a impressão que se tinha era de que os extremos haviam se dividido em dois municípios distintos.

Pois bem, mas ainda hoje cometemos esses deslizes através das expressões. Os próprios jornais, em suas matérias, cometem a seguinte aberração: “o fato ocorreu na área central de Carneirinhos”. Como, área central de Carneirinhos? Carneirinhos, afinal, é a área central de João Monlevade. Ou ainda: “no centro comercial de Carneirinhos”. Outra redundância.

Mas, como somos uma cidade atípica, de costumes voltados à cultura européia, desde os tempos do pioneiro Jean Monlevade e do pai da siderurgia Dr. Louis Jaques Ensch, aqui tudo pode. Até dividir Carneirinhos de João Monlevade.

O Morro do Geo agradece


A senhora Rita Carneiro, filha do casal mil Vicentinho e Dona Lourdinha e esposa do Daniel “Dentista”, é uma colecionada nata do nosso jornal, o “Morro do Geo”. Ela recorta todas as fotografias antigas e os textos publicados no jornal desde a edição de nº 3, publicada em março de 2001. Tudo colado e plastificado com o maior cuidado. Uma pasta para fotos gerais e outras só para fotografias de times de futebol. Afinal seu pai foi um “cracaço” do saudoso Vasquinho. À Dona Rita, o nosso muito obrigado!

Monlevade, eu sou da gema!…



Recebi esta maravilhosa fotografia de João Monlevade, onde mostra o nosso velho e belo Centro Industrial, aparecendo à direita a maravilhosa Matriz São José Operário, construída pela Belgo-Mineira nos anos 1940. Não sei ao certo o autor desta obra-prima (definiria assim), mas se não estou enganado ou é de Lutécia Espechit ou de Noel Roberto, dois monlevadenses da gema. Mas vamos descobrir.

O certo é que esta foto retrata tão bem o espírito do povo monlevadense, talvez pela poesia desta mata que nos cerca ou das montanhas que nos rodeiam. Vale a pena gostar de Monlevade e lutar por esta terra. Obrigado, Deus, por ter nascido monlevadense. Por ser da gema e amar este meu canto. E, por ser sexta-feira, nada melhor do que abraçar com muita força este pedacinho de chão chamado João Monlevade. E viva nós!…

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Mitos não são Ídolos! E vice-versa


Mitos são eternos. Ídolos, não! E um ídolo que se tornou mito e que nem mesmo as maldosas notícias muitas vezes plantadas pela mídia sensacionalista conseguiram minimizar seu talento. Falo de um dos maiores mitos da história contemporânea, do pop mega star Michael Jakson, cujo talento surgiu ao mundo quando, aos cinco anos, já era vocalista do grupo Jakson 5 (Jakson Five), formado por ele e os outros quatro irmãos. Dali em diante ele conquistou o mundo.

Nunca na história moderna uma morte foi tão noticiada e provocou tamanha repercussão como a do mito Michael Jakson. Nem mesmo a do eterno Beatles, John Lennon. Ou mesmo do Rei do Rock, Elvis Presley. No Brasil, comparada, só a do ídolo Ayrton Sena. Um mito, e não um ídolo

Ídolos são muitas vezes fabricados, como Zezé de Camargo e Luciano, Ronaldinho Gaúcho, Kaká, Xuxa etc. Mitos como Michael Jakson, são muito raros e entre eles podemos incluir Roberto Carlos ou Chico Buarque de Holanda. Independem da mídia. Independem do “jabajeiro” Galvão Bueno. Por isso, Michael Jakson é diferente. O seu talento o consagrou. E não pensem que ele chegou ao pico por acaso. Chegou porque trabalhou, lutou, estudou. E não tentem denegrir a imagem do mito, porque ele não é ídolo.

Pois bem, mas Michael Jakson merece o título. Merece pelo seu carisma e pela sua humildade. Nunca foi arrogante, apesar de todo o dinheiro, de todo o poder e de toda a idolatria. O mundo da mídia precisa parar de perseguir os mitos e de criar os ídolos. Ninguém vende quase 1 bilhão de cópias de disco por acaso.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Monlevade: antes e depois da Belgo-Mineira





Aqui a comunidade recebia da Belgo-Mineira o prédio do primeiro Cinema e da primeira escola, por volta do ano de 1939, três anos depois da a Usina se instalar no Distrito, em frente da Portaria-1



João Monlevade era apenas um arraial. Ali, entre montanhas na área central do Estado. Mas já havia sido descoberta por um francês em razão das riquezas de suas terras. Mas, a partir de meados da década de 30, entre a primeira e a segunda guerra mundial, ela surgia no cenário nacional como pólo siderúrgico, tornando-se uma filial da cidade de Sabará, onde já havia sido instalada a Usina da Cia. Siderúrgica Belgo-Mineira. Em 1935 era lançada a pedra fundamental, graças à visão de um homem que foi o principal responsável pela implantação da cultura siderúrgica em nosso país, Dr. Louis Jaques Ensch. E a partir daí o desenvolvimento sócio-econômico começa a dar as caras em João Monlevade, distrito do município de Rio Piracicaba.
Paralelamente à construção da Usina, era construída a primeira Vila Operária da América Latina, integrada pela Cidade Alta, as ruas Guaranis, Caetés, Tupis, Carijós, Tamoios, Tabajaras, Aymorés, Tieté, Paraúna, Tocantins e Tapajós, e também pelos bairros Vila Tanque, Baú e Areia Preta. A Belgo-Mineira começava então a dar vida ao Distrito, oferecendo condições dignas aos seus operários e familiares, com infra-estrutura de qualidade. Além das casas, foram construídos um centro comercial, escolas, um hospital e até mesmo uma Igreja. Mais tarde um espaço para que a população pudesse usufruir de cultura e lazer, com o surgimento de clubes sociais e também uma grande sala de cinema, cujo local ficou denominado como praça Ayres Quaresma. O Distrito, em poucos anos, tornou-se maior que a sede. Portanto, duas histórias: uma antes e outra depois da Belgo-Mineira.

Sem querer gorar...


... Mas aquele golzinho ontem do Grêmio vai custar caro!...

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Namorados - Por Carlos Drumondd de Andrade




Quem não tem namorado é alguém que tirou férias remuneradas de si mesmo. Namorado é a mais difícil das conquistas. Difícil porque namoro de verdade é muito raro. Necessita de adivinhação, de pele, de saliva, lágrima, nuvem, quindim, brisa ou filosofia.

Paquera, gabiru, flerte, caso, transa, envolvimento, até paixão é fácil. Mas, namorado, mesmo, é muito difícil. Namorado não precisa ser o mais bonito, mas aquele a quem se quer proteger e quando se chega ao lado dele a gente
treme, sua frio e quase desmaia pedindo proteção. A proteção dele não precisa ser parruda, decidida ou bandoleira: basta um olhar de compreensão ou mesmo de aflição. Quem não tem namorado, não é que não tem um amor: é quem não sabe o gosto de namorar. Se você tem pretendentes, dois paqueras, um envolvimento e dois amantes, mesmo assim pode não ter um namorado.

Não tem namorado quem não sabe o gosto da chuva, cinema, sessão das duas, medo do pai, sanduíche de padaria ou drible no trabalho. Não tem namorado quem transa sem carinho, quem se acaricia sem vontade de virar sorvete ou lagartixa é quem ama sem alegria. Não tem namorado quem faz pacto de amor apenas com a infelicidade. Namorar é fazer pactos com a felicidade ainda que rápida, escondida, fugida ou impossível de durar.

Não tem namorado quem não sabe o valor de mãos dadas: de carinho escondido na hora em que passa o filme: de flor catada no muro e entregue de repente, de poesia de Fernando Pessoa, Vinícius de Moraes ou Chico Buarque lida bem devagar, de gargalhada quando fala junto ou descobre a meia rasgada; de ânsia enorme de viajar junto para a Escócia ou mesmo de metrô, bonde, nuvem, cavalo alado, tapete mágico ou foguete interplanetário.

Não tem namorado quem não gosta de dormir agarrado, fazer cesta abraçado, fazer compra junto. Não tem namorado quem não gosta de falar do próprio amor, nem de ficar horas e horas olhando o mistério do outro dentro dos olhos dele, abobalhados de alegria pela lucidez do amor. Não tem namorado quem não redescobre a criança própria e a do amado e sai com ela para parques, fliperamas, beira d’agua, show do Milton Nascimento, bosques enluarados, ruas de sonhos e musical da Metro.

Não tem namorado quem não tem música secreta com ele, quem não dedica livros, quem não recorta artigos, quem não chateia com o fato de o seu bem ser paquerado. Não tem namorado quem ama sem gostar; quem gosta sem curtir; quem curte sem aprofundar. Não tem namorado quem nunca sentiu o gosto de ser lembrado de repente no fim de semana, na madrugada ou meio-dia de sol em plena praia cheia de rivais. Não tem namorado quem ama sem se dedicar; quem namora sem brincar; quem vive cheio de obrigações; quem faz sexo sem esperar o outro ir junto com ele. Não tem namorado quem confunde solidão com ficar sozinho e em paz. Não tem namorado quem não fala sozinho, não ri de si mesmo, e quem tem medo de ser afetivo.

Se você não tem namorado porque não descobriu que o amor é alegre e você vive pesando duzentos quilos de grilos e de medo, ponha a saia mais leve, aquela de chita, e passeie de mãos dadas com o ar. Enfeite-se com margaridas e ternuras, e escove a alma com leves fricções de esperança. De alma escovada, e coração estouvado, saia do quintal de si mesmo e descubra o próprio jardim. Acorde com gosto de caqui e sorria lírios para quem passe debaixo da janela.
Ponha intenções de quermesse em seus olhos e beba licor de contos de fada. Ande como se o chão estivesse repleto de sons de flauta e do céu descesse uam névoa de borboletas, cada qual trazendo uma pérola falante a dizer frases sutis e palavras de galanteira: Se você não tem namorado é porque ainda não enlouqueceu aquele pouquinho necessário a fazer a vida parar e de repente parecer que faz sentido. Enlou-cresça.


Frases sobre Jornalismo:


“Médico acha que é Deus. Jornalista tem certeza”.
Ricardo Noblat

“Imprensa é pizzaria: não temos catupiry hoje, bota queijo gorgonzola”.
Cláudio Júlio Tognolli

“Imprensa é pizzaria: não temos catupiry hoje, bota queijo gorgonzola”.
Cláudio Júlio Tognolli

“Três jornais me fazem mais medo do que cem mil baionetas”.
Napoleão Bonaporte

“O jornalismo pouco mais é, afinal, do que uma relação entre curiosos, os profissionais e os amadores”.
Arthur Dapieve

“A diferença entre o jornalismo e a literatura é que o jornalismo é ilegível e a literatura não é lida”.
Oscar Wilde

“A reportagem é a alma do jornalismo”.
Xico Sá

“O jornalista tem que ser inconveniente, deve ser inquieto por natureza”.
Juarez Soares

“O jornalismo é o exercício diário da inteligência e a prática cotidiana do caráter”.
Cláudio Abramo

“Alguns jornalistas são filhos da pauta”.
Marcos Losekan

“Jornalismo tem que ter conflitos. Senão, não vale a pena”.
Paulo Henrique Amorim

“Antigamente fazia-se jornalismo, hoje ficou só análise de pesquisa. Ninguém mais tem opinião. 90% é apenas o que o consumidor quer”.
Paulo Francis

“A liberdade de imprensa é irmã siamesa da democracia. Uma sem a outra não vive”.
Rui Celso Reali Fragoso

“A imprensa pode causar mais danos que a bomba atômica. E deixar cicatrizes no cérebro”.
Noam Chomsky

“Por mais que essa frase possa parecer um chavão, a imprensa é a sentinela da democracia”.
Jô Soares

“Jornalismo é o ato de contar a uma parte da sociedade o que a outra parte está fazendo”.
Heródoto Barbeiro

“Às vezes, a única coisa verdadeira num jornal é a data”. Luis Fernando Veríssimo

quinta-feira, 11 de junho de 2009

O Morro do Geo e a História de João Monlevade





Aqui, um pouco da história do Centro Educacional de João Monlevade, construído em 1972 pelo então prefeito Antônio Gonçalves. Durante esses 37 anos, o Centro Educacional se tornou uma escola-modelo e está classificada entre as primeiras do Estado.

Esta foto, de 1973, apresenta um grupo dos primeiros professores dessa grande escola, quando da comemoração de um ano de fundação do CEJM. Na foto, da esquerda para a direita: Sheila, Glaydsmar, Salomé, Rosária, Gracinha e o então namorado e depois esposo, saudoso Toninho de Paula, que chegou a ser vice-prefeito de João Monlevade de 1989 a 1992, quando governava a cidade o também saudoso Leonardo Diniz.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Arte no Sítio


Um dos encontros do "Arte no Sítio", sempre misturando arte e gastronomia


 

Será realizada no próximo dia 13 de junho a 5ª edição do projeto “Arte no Sítio”, que mistura arte com gastronomia. Idealizado pelo jornalista Wir Caetano e contando com nosso apoio, o encontro ocorrerá mais uma vez no sítio do Luiz Amaral, ali no bairro Laranjeiras, e haverá, entre outras coisas, apresentação de samba de raiz com o grupo Remanescentes do “Afilhados do Sereno”, exposição de artesanato e espetáculo de dança, além de uma boa comida preparada pelos mestres-cucas Miguel Moreira e Mário Mendes. O prato desta vez é a “Cocota Assanhada”, que é uma galinha caipira preparada com leite de coco, milho verde e outras iguarias da culinária mineira. Ela virá acompanhada de arroz e tutu assado.

 

 

O número de convidados é limitado e contatos já podem ser feitos através deste Blog ou com Wir Caetano, que é assessor de Comunicação do Sindicato dos Metalúrgicos. O pacote completo, com comida, uma boa cerveja, refrigerante, água mineral, samba e arte, a R$ 35,00 por cabeça.  

Voltando a falar de pessoas que merecem ser homenageadas em vida


João Félix e o filho, saudoso Zely

 

Tudo que escrevi aqui no Blog, em uma coluna no jornal “A Notícia” e falei em uma entrevista que concedi à Rádio Cultura sobre a hipocrisia de políticos em prestar homenagens às pessoas depois de encarnadas, foi de alerta para que outras injustiças não ocorram. O caso da cantora Neide Roberto foi o último exemplo e que me deixou, particularmente, indignado, mas isso é passado.

 

 

E, como citei aqui dias atrás, uma pessoa que merece muito o nosso respeito e uma homenagem em vida, é o senhor João Félix, grande músico e que tanto bem fez e fzz à nossa cultura. Afinal, um homem que foi pai e mãe e criou uma geração de grandes músicos, que são seus filhos, entre os quais o saudoso Zely, o Zé Maria, Eli e Geraldinho. João Félix, patrimônio de nossa cidade e com seus mais de 80 anos de experiência sempre perambulava pelas ruas da cidade. Hoje, mais quieto, está sempre em casa, ali à Rua 32, no bairro Areia Preta. Portanto, vamos valorizar este grande personagem ainda em vida. Ele e seu Bandolim. 

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Monlevade, uma cidade atípicaV


Vista noturna do Aclimação

 

Eu sempre desejei escrever um texto sobre a cultura do povo monlevadense. Talvez nem seja assim a cultura exclusiva dos nossos conterrâneos, mas acredito que não se trata de um costume muito comum. Isso porque somos uma cidade atípica em vários setores, e muito pela herança européia, deixada pelos franceses luxemburgueses e holandeses, que deram início ao Distrito de São Miguel e depois a João Monlevade, com a instalação da indústria siderúrgica. Desde o lançamento de sua pedra fundamental aqui em nossa terra, em 1935, que a Cia. Siderúrgica Belgo-Mineira criou uma cultura corporativista, meio paternalista. E também materna, pois o jargão que se ouve até hoje por aqui é o de que “a Belgo era uma mãe para Monlevade”. Até para a simples troca de lâmpadas comuns nas casas, a Belgo mandava um operário para fazê-la. Sem contar a distribuição de leite de graça, que saia do Lactário a todos os recém-nascidos e crianças, tudo balanceado. A construção de clubes sociais e recreativos para os operários, de escolas públicas de excelente qualidade, de estádio de futebol e o investimento que se fazia para a contratação de jogadores e consequentemente a formação de grandes equipes. Tudo isso deixou uma herança.

 

 

Pois é, mas temos outros tipos de cultura diferenciada. Somos um município minúsculo territorialmente e por isso nem temos zona rural. O monlevadense nem sabe o que é mata-burro, mas aqui há Clube do Cavalo, Cavalgadas e a nossa emissora de rádio AM só toca músicas sertanejas, ou melhor, “breganejas”. Isso também é atípico, meio incoerente para uma cidade de origem siderúrgica e comercial, estritamente urbana. Mas é a verdade. E aqui tem outro problema: não há raiz, não há costumes. Não sabemos nem quem é o Padroeiro de João Monlevade e aqui não há nenhuma festa tradicional, religiosas, por mais que tentem. Aqui as coisas não têm continuidade; as boas ficaram no passado.



E a nossa Cultura?

 

Falo em cultura e não se confunda com artes. E qual a nossa cultura? Preocupar demais com a vida dos outros. Na sexta-feira passada – portanto dia útil - eu e dois colegas conversávamos ali em frente à loja do Ulete Mota, por volta de duas horas da tarde. Passou um conhecido e ironizou: “ô vida boa, héin”! Queria perguntar: - vocês não têm trabalho? Papo de gente pequena, que só quer saber sobre as cervejas que bebemos hoje, mas jamais a cachaça que tivemos de tomar durante anos. Pois em Monlevade é assim, salvem-se exceções, porque aqui também há muita gente mágica, que se enriqueceu da noite para o dia e sabemos que isso é algo impossível. Mas isso é outra história...

 

 

Quero falar dessa cultura de colocar a pessoa pra baixo e deixar a inveja tomar conta. Se você compra um carro novo (nem carece ser zero) e sai pela avenida, vêem aqueles olhos de inveja, bem gordo, e sempre o comentário: “aquele deve de estar roubando ou vendendo droga”. Agora, aparece dirigindo um Fusquinha ou um Chevett para você ver. Está na ponta da língua; “coitado, tá quebradinho. Vendendo o almoço para comprar a janta”. Aqui, meu caro conterrâneo ou conterrânea, a maioria quer te ver ferrado. Ver a sua ferida aberta e dar um bico nela, para sangrar mais. E trabalhar por aqui, progredir, conseguir adquirir sua casinha e comprar um carrinho novo, provoca inveja, mesmo que você esteja ralando na Usina, trocando turno, fazendo hora-extra, o seu vizinho ou até “chegado” quer te ver pelas costas. Agora, quando você parou e passa por uma crise de ordem econômica, riem da sua cara. Cultura mais besta esta, sô!

 

 

Por isso que cada um deve viver a sua vida mais discreta, para não provocar o olho gordo do colega. E aqui em Monlevade o que há de gente invejosa com o sucesso dos outros ou a felicidade com a queda, é mais que a maioria mais um. Fazer o quê? 

Jornalista monlevadense comenta livro de autor inglês na rádio Inconfidência


 Jornalista Wir  Caetano

 

Esta segunda-feira, dia 1º, o jornalista monlevadense Wir Caetano participa pela segunda vez do programa cultural “Viamundo”, da rádio Inconfidência (100,9 FM), a “Brasileiríssima”. Ele vai falar sobre o livro “Cartas de Aniversário”, do poeta inglês Ted Hughes, morto em 1998, vítima de câncer.

 

 

Hughes, considerado um dos maiores poetas britânicos contemporâneos, teve uma vida trágica. Ele foi casado duas vezes e suas mulheres se suicidaram da mesma forma, com gás de cozinha. Em março último, o filho do primeiro casamento, com a poeta norte-americana Sylvia Plath, se enforcou, aos 47 anos. Em “Cartas de aniversário”, Ted Hughes faz reflexões sobre seu relacionamento com Sylvia e seus filhos, explorando pequenos detalhes do cotidiano. Segundo Wir Caetano, o livro pode ser classificado como uma “arqueologia da prosa familiar”.

 

 

O jornalista é atualmente assessor de imprensa do Sindicato dos Metalúrgicos de João Monlevade, cidade onde vive. Ele tem formação também em letras e tem textos publicados em jornais e revistas culturais de diversas partes do país. Mantém o blog “Monlôver” (http://monlover.wordpress.com).

 

 

A primeira participação de Wir Caetano no programa “Viamundo” foi no dia 27 de abril. Da primeira vez, a gravação foi feita em estúdio da Rádio Alternativa 1 FM, em Monlevade e, agora, pelo telefone.

 

O programa

O Viamundo leva ao ouvinte, além de notícias, a opinião de comentaristas qualificados sobre produtos culturais diversos, como livros, discos, shows e filmes. O programa mantém uma rede de correspondentes estrangeiros em Barcelona, Londres, Paris, Nova York, Tóquio e Buenos Aires, dentre outras cidades do exterior.

 

Exibido de segunda a sext-feira, de 12 às 13 horas, o “Viamundo” pode ser ouvido também pela Internet, ao vivo, no endereço www.inconfidencia.com.br.

 

 

sábado, 30 de maio de 2009

Os Heróis Anônimos



Betinho, Chico Mário e Henfil, no colo da mãe e que se tornou famosa com “Cartas para Mamãe”, publicadas pelo cartunista em sua Coluna na Revista “IstoÉ”





Como brincou o amigo Márcio Passos, ele está se tornando um alcoólatra de tanto ler em meus escritos que sempre estou acompanhado de uma cerveja com cachaça. Pois é, mas esse fato se repete nessa noite de sábado, aguardando apenas que o grande “Duda”, aqui do Magalito, mande subir as loiras geladas. Mas é que a cerveja dá um sentimento mais profundo à emoção e a cachaça coloca de vez a inspiração sobre os teclados. E se Vinícius sempre se inspirou no copo de Wisck, assim como Chico Buarque e outros grandes mestres, este simples escrevinhador opta por doses mais baratas.

Pois bem, mas é que antes de o sono chegar assisto a um Documentário intitulado “3 Irmãos de Sangue”, produzido em 2006 pela cineasta Ana Patrícia Reininger e que conta história de vida de três brasileiros raros e que tiveram um papel social e cultural de tamanha relevância em nosso país. Foram os irmãos Betinho, Henfil e Chico Mário, todos hemofílicos de nascença e que foram contaminados – nos anos 1980 – pelo vírus da Aids, através da transfusão de sangue. Isso porque a saúde pública do Brasil não deu a importância necessária ao problema e sangue contaminado era distribuído aleatoriamente sem nenhuma fiscalização. E, entre milhares de vítimas – pode-se dizer “assassinados pelos governos federal, estadual e municipal”, como citou Henfil dias antes de morrer -, os três irmãos. O sociólogo, o cartunista e o músico, respectivamente.

Assistindo ao Documentário, a minha reação foi espanto. Afinal, o dever dos governos é o de oferecer saúde à população. Mas no Brasil, o que se oferece é sangue soropositivo. E será que o quadro mudou nos últimos vinte anos? Ou o pobre continua sendo humilhado nas portas dos hospitais públicos deste país? Mas, isso é outra história, porque falo aqui dos irmãos. Chico morreu aos 40 anos, em 1988. Henfil morreu aos 44 anos, também em 1988. Betinho veio falecer em 1997, aos 62 anos. Todos de forma prematura e assassinados com sangue contaminado. Mas, qual de nós, brasileiros que conhecemos as histórias desses heróis, tem na memória a lição de vida de cada um deles? A nossa memória não é curta, ela foi perdida de vez. Lembramos sim de outros heróis, daqueles produzidos pela mídia. Não dos cartuns e do humor afiado do Henfil, das lindas melodias de Chico Mário e da luta em favor da cidadania do Betinho, idealizador do programa “Fome Zero”, no ano de 1993, e que hoje apenas ficou para a história. A obra dos diques, iniciada por eles, não teve sequência. Uma pena! E certamente outros heróis brasileiros também são esquecidos.

 

Nem tudo é o que se pensa!...

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Gripe Suína: Primeiro caso confirmado no Brasil

Carne Seca


Ingredientes:

- 400g de carne de sol (charque)
- 700 g de quiabo
- 50ml de óleo
- 20g de alho
- 1 cebola média picada
- 100g de tomate picado
- 1/2 maço de cheiro verde
- 300ml de água

 

 

Modo de Preparo:

No dia anterior, dessalgue a carne de sol, deixando de molho e

trocando a água.

 

Numa panela coloque o óleo, alho e a cebola, refogue, acrescente

a carne de sol e o tomate picado e o cheiro verde, refogue bem a

carne e acrescente a água e deixe cozinhar.

 

Separado, antes de refogar o quiabo, ferva 1 litro de água com

suco de 1 limão e afervente o quiabo por 5 minutos, para tirar a

baba. Retire o quiabo e junte a carne e deixe cozinhar por 10

minutos.

                              

 

Receita Vencedora do Comida de Buteco 2009

"Caracol de Pernil": uma receita de 61 anos da família do CAfé Palhares, restaurante localizado na Rua Tupinambás, em Belo Horizonte.

- 3 pimentas malagueta picadas
- 3 dentes de alho amassados
- 1 colher (café rasa) de pimenta-do-reino
- 100 g de sal
 
- 1 pedaço de pernil traseiro, desossado e aberto em manta
(com +/- 3 kg)
- Meio copo (tipo americano) de vinagre branco
 
- 1 copo (tipo americano) de caldo de carne (1 tablete de
caldo de carne dissolvido em 1 copo de água)
 
 
Para a montagem 
- couve picada bem fininha (como fios de ovos)
- fatias finas de pernil suíno assado
- molho picante de abacaxi
- 1 cenoura cortada em palito e cozida al dente
- 1 pepino descascado (sem sementes) e cortado em palito
- 5 mini-pães árabe (separe as metades do pão)
 
 
MOLHO PICANTE DE ABACAXI
- 1 abacaxi perola, descascado e picado
- 50 ml de água
- 3 colheres (sopa) de molho de pimenta (pronto)
- 2 colheres (café) de sal
- 1 colher (café) de pimenta calabresa
- 1 colher (sopa) de açúcar mascavo
 

1- Num pilão coloque 3 pimentas malagueta picadas e 3 dentes de

alho amassados e soque até obter uma pasta. Junte 1 colher (café

rasa) de pimenta-do-reino e 100 g de sal e misture bem. (OBS:

este tempero é a base da cozinha mineira). Reserve

 

2- Tempere 1 pedaço de pernil traseiro, desossado e aberto em

manta com  o copo (tipo americano) de vinagre branco e o tempero

mineiro a gosto (feito acima). Enrole o pernil temperado como

rocambole e amarre bem forte com barbante.

 

3º - Coloque o pernil numa assadeira e leve para assar em forno

pré-aquecido a 200 graus até dourar (+/- 2 horas). DICA: coloque

no fundo da assadeira 1 copo (tipo americano) de caldo de carne

para manter o pernil úmido e suculento. Retire do forno, deixe

esfriar e leve para geladeira para  resfriar de preferência de um

dia para o outro. Fatie a carne em fatias finas. Reserve.

 

DICA: pode ser servido frio ou leve para o forno rapidamente

(somente para aquecer). DICA: cuidado para não aquecer demais

para o pernil não ficar com gosto de porco.

 

4- Distribua as fatias de pernil em uma tigela ou vasilhame

pequeno e redondo, dispondo as fatias em camadas, como se

estivesse desenhando um caracol e vá regando com o molho de

abacaxi picante.

 

5- Coloque os fios de couve em um prato quadrado no formato de

ninho, desenforme o pernil no meio do ninho de couve e sirva

acompanhado de cenoura cortada em palito cozida al dente,  pepino

em palitos, pão sírio ou pão francês.

 

 

MOLHO PICANTE DE ABACAXI

1- Num liquidificador coloque 1 abacaxi perola, descascado e

picado e 50 ml de água e bata bem. Passe o suco por uma peneira

fina e despreze o bagaço. Volte o suco para o copo do

liquidificador e bata com 3 colheres (sopa) de molho de pimenta

(pronto), 2 colheres (café) de sal e 1 colher (café) de pimenta

calabresa. Reserve.

 

2- Numa panela em fogo médio coloque 1 colher (sopa) de açúcar

mascavo e leve ao fogo até caramelizar (10 minutos). Junte o suco

de abacaxi batido e mexa até o açúcar dissolver.  Cozinhe em fogo

brando uns 5 minutos.