terça-feira, 7 de julho de 2009

Autoridades que se acham “deuses”


O abuso de autoridade ao fazer dos clássicos entre Atlético e Cruzeiro uma partida de Tênis

É muito fácil para os Ministros do Supremo Tribunal Federal colocarem suas becas e decidirem que não é mais obrigatório o diploma de Jornalismo para o exercício da profissão. Deveriam também extinguir a exigência do diploma para o curso de Direito. Afinal, para conhecer leis não é necessário se assentar em um banco de Faculdade e se formar para advogado.

Essas pessoas se acham “deuses” só pelo fato de terem uma autoridade constituída por eles mesmos. Este exemplo do STF eu transfiro agora para os ocupantes do cargo de promotores de Justiça, ou melhor, dos dignos representantes do Ministério Público, cujos valores se alteraram tanto ao longo da história. Hoje um promotor decide tudo, como por exemplo querer transformar o maior clássico do futebol de Minas Gerais e um dos maiores e mais populares do Brasil, Atlético e Cruzeiro, em um jogo de tênis de mesa. Afinal, decidiram que as duas partidas entre os rivais neste Campeonato Brasileiro serão com público de uma só torcida. Por exemplo: no clássico deste domingo só pode comparecer a torcida do Cruzeiro. Ou melhor, somente 10% dos ingressos serão destinados ao torcedor atleticano. E para o returno do Brasileiro, a coisa se inverte. Um absurdo e um desrespeito ao direito de ir e vir. E não há nenhuma estatística que comprove que no clássico entre Atlético e cruzeiro morram “ene” torcedores. Não há nada que justifique essa decisão imbecil e absurda. Autoritária por demais.

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