quarta-feira, 13 de maio de 2009

As “Picanhas” de Monlevade


 


 

Como gostar de ironizar o amigo Joel Linhares, “você tá doido ou doido mijou nocê”. E assim eu classifico alguns donos de bares e restaurantes da cidade, que adoram fazer de trouxas os seus fregueses quando vendem as famosas picanhas na tábua, acompanhadas de batata frita, mandioca frita, cebola, tomate etc.

 

 

Na noite dessa segunda-feira mesmo, eu e os amigos Zé Afonso, André, Didi, Julião e outros, a convite de Rômulo Ras, fomos tomar uma gelada em um bar da cidade (prefiro omitir o nome até por questão de respeito) e o pedido foi “Picanha na Tábua”. Senhores leitores e leitoras, quando chegou a porção – até com uma aparência bonita – e demos a primeira prova, pelo amor de Deus. A batata e a mandioca fritas na gordura velha, devendo ter sido reutilizada mais de “trocentas” vezes, e uma carne fria, dura, que não passava de uma alcatra. Chama-se isso de vender carne por lebre. Uma falta de respeito e, para evitar maiores transtornos, ninguém reclamou e metade ficou na tábua.

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