quinta-feira, 7 de maio de 2009

Feira de roupas volta a Monlevade, esta cidade sem lei



 

A Câmara de Dirigentes Lojistas faz sua parte. A administração municipal faz a sua parte. Além do mais, há uma lei municipal que proíbe a realização de feiras em um raio de até 1.500 metros lineares do centro comercial de Carneirinhos, mas isso também é, na opinião das autoridades, lei para inglês ver.

 

 

Ambos, Prefeitura e CDL, trabalham no sentido de proteger os comerciantes da cidade, negam alvará de funcionamento para abertura da feira, mas sempre a Justiça concede uma liminar autorizando que tal feira funcione em solo monlevadense, onde seus proprietários não pagam impostos, seus funcionários não são de Monlevade e, após ganhar dinheiro, dão uma banana para o município e vão embora. Perdem os comerciantes e automaticamente os comerciários, gerando mais desemprego no município.

 

 

Pois é, mas amanhã, véspera do Dia das Mães, retorna a João Monlevade a feira de roupas que, além de vender tais produtos, também negocia mercadorias do Paraguai, e mesmo assim é autorizada a abrir as portas para seu funcionamento. Monlevade é assim, terra sem lei, onde tudo pode. E mais: ainda há pessoas que alugam sua área para que a feira funcione, como fez o empresário Rui (do Sucupira), na edição passada da feira. E parece que ele repete a dose, pois a feira voltará a funcionar no mesmo local de dois meses atrás. Monlevade, aqui não se respeita nada. E o mais intrigante é o descaso pra com os lojistas da cidade, que se revoltam e continuam sendo os mais prejudicados. Assim como os seus funcionários.

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