Muito merecidamente, o amigo Rômulo Ras, cantor e compositor, fez – digamos de uma forma carinhosa – a preliminar do show de Jorge Aragão, realizado na madrugada desse domingo, durante as festividades comemorativas ao aniversário da cidade. Eu, particularmente, no Areão eu não vou nem me pagando. Acho que ali não é um lugar propício para espetáculos do nível de um Flávio Venturini e nem mesmo do Jorge Aragão. Caberia melhor em uma casa de espetáculos. Mas isso é outra história.
O que quero dizer mesmo é que o “Rominho”, que já tem um CD gravado, é um artista que deveria ser melhor tratado pelas nossas autoridades e, felizmente, o atual prefeito, Gustavo Prandini de Assis, parece ter aberto a porta para o músico. Afinal, o cara conhece, tem talento e carisma. E o grupo que sempre o acompanhou – e toca junto com ele muito antes de o Rominho se tornar esse excelente cantor -, na época do “Afilhados do Sereno”, também é de primeira qualidade. Entres os remanescentes do grupo, aí conosco seu irmão Zé Ricardo (violão de sete cordas) e Zé Afonso e Pereira (percussionistas). E, lá em cima, os saudosos Luiz do Cavaco e Zaru, aquele do pandeiro. Rominho, que você continue com essa maravilha de voz levando o que há de melhor do samba de raiz.
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