domingo, 12 de abril de 2009

O Morro do Geo conta a história de João Monlevade


Quando nos aproximamos do 45º aniversário de emancipação poítico-adminsitrativa de João Monlevade, o jornal Morro do Geo, através deste Bolog, conta um pouco da história de nossa cidade, e de seus personagens:


Vamos voltar à Monlevade de antigamente, quando existia, no meio do morro do Geo (que interligava o Bar do Daniel à praça do Cinema), o armazém do mesmo nome, de propriedade do Sr. Antônio de Lima Geo, popular “Leleo”. Naquela época, o centro comercial era na porta da Belgo-Mineira, e também ponto para os encontros, onde os operários faziam suas compras.

 

 

Pois bem, mas aqui está o famoso Armazém do Geo, aparecendo à frente os seus funcionários e alguns clientes. O Geo vendia de tudo e praticamente todos os operários da Usina utilizavam a famosa caderneta para as compras. Dizem os antigos moradores que o Sr. Leleo tinha era um comerciante um tanto generoso e, mesmo quem ficava devendo, tinha garantida a compra do outro mês. Sem problemas ou qualquer tipo de burocracia. Ninguém ficava sem mercadoria em casa. Do pão ao leite, do arroz ao feijão, os burros puxavam as carroças na entrega das compras do empório. Além também de levar os pães, produzidos na Padaria do Geo.

 

 

E, o mais engraçado e que caiu no jargão popular, foi a história que envolvia os burros do armazém. Eles serviam de comparação para as coisas quase impossíveis, do tipo “isso nem o burro do Geo agüenta”, que era comum ouvir na época. Tudo por causa da subida do Geo, que era íngreme e os burros subiam carregando pesadas mercadorias.

Nenhum comentário:

Postar um comentário