segunda-feira, 20 de abril de 2009

A VIla Tanque é diferenciada...



 

Domingo à noite. Acordo depois de algumas “domingueiras”. Era início da noite. Sem mulher, com o filho mais velho em BH e o mais novo no Computador, desço do meu 3º andar e chegou à garagem. Dar uma volta para espairecer.

 

 

Resolvi ir para a Vila, a Vila do tanque, que nasceu ali na Rua do Sapo, no caminho da Sonda e no campo da Lenheira. Do campim Pereira e da Rua Imbé. De Padre Hildebrando e de João “Peixe”. De Tião de Melo e de Paulo Silva. De Tião, o Pipoqueiro e do Zé Nócio. De Seu Chiquito e de outro Tião, o Gualberto. De Laudelino Fonseca e do irmão Chico. De Seu Raimundo, de Seu Otelino. De outros “paulos”, como Moreira e o Denck. Êta Vila arretada, sô!

 

 

Mas é a Vila da Contorno, dos contornos e das matas. Eu fui para a Vila e subi até a Rua 5, descendo pela Contorno que dá de frente com a noite, em forma de águia. É, já falaram que, do alto da Vila, se vê uma linda águia? Pois é, privilégios que só a Vila nos oferece... E eu via cada esquina e os homens e mulheres que fizeram parte da história da Vila. A lembrança ia ao longe e surgiam personagens que parecem eternas, como Seu Narciso e a esposa Dona Adelina. Seu Juca, Chico Enfermeiro, Mundicão. Seu Zé Rosa, Salvador Linhares e Dona Maria. Via e ouvia, e o carro andava, mas parecia parado. O Seu Santos, o barbeiro mais famoso: Seu Bramante e a esposa Abigail. Dona Dodôra e sua simpatia. Dona Helena Gonçalves, Seu Armindo, Dona Maíza e meus pais, Seu Tião e Dona Geralda. Santa mãe! Ah, saudade também de Seu Lelé e do nosso Coral da Igreja! Do Padre “Juca”. Vila de Seu Caetano, de Vicente da Farmácia e da minha Vovó Rosinha e do Seu Mundico. Dona Santa e Seu Delvo. Noé Bastos, Seu Paulo, pais do “Diferente”. Zaru, Manaia, João “Quebra-Osso”. Seu Bonifácio e o grande Zé Maria. Seu Toloca, Conceição Miranda. É falar da Vila gasta tempo e haja choro para conter as lágrimas...

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