domingo, 5 de abril de 2009

Os 10 mais chatos do Bar


 

Foi publicada uma matéria no jornal “O Globo”, cujo tema é sobre os “malas” que freqüentam as mesas e balcões dos bares. E quem faz a análise é o sambista Henrique Cazes, popular “Jota Canalha”, que minuciosamente classifica cada tipo de chato. O sambista dá dicas sobre como evitar esses malas e uma delas é que todo freguês chato gosta de ficar no cantinho para não dar chance para o seu ouvinte escapar.

 

 

Você (e eu), que é um freqüentador de bar para tomar sua gelada, veja em qual deles você se encaixa e amarre a sua carapuça. E, pegando carona no criador, vamos apenas adaptar os personagens à nossa João Monlevade.

 

 

Sabe-Tudo: Não importa se o tema é horário de ônibus, da missa ou fechamento do boteco. Política? Sua especialidade. Ele sabe (ou acha que sabe) tudo! Até o barzinho que é a sensação do momento. O problema é que, quando começa a falar, sai de baixo.

 

 

Grudento: Eis um clássico: aquele que fica peando nas pessoas, que diz que te ama, que é seu amigo do peito... O pior é que, à medida que bebe, o amor dele vai crescendo e quando menos se espera, ele te cospe, derrama cerveja em você ou te queima de cigarro. Muito comuns suas presenças nos bares centrais de Carneirinhos

 

 

Metido a Rico: Este tipo está longe de ter bala na agulha, mas fica dizendo por aí que qualquer dia vai levar a galera pra conhecer o seu sítio ou andar em seu carro novo, importado. Diz que tem mais bufunfa do que o Zé Maria e o João Braga, da Embratter. Sua frase favorita é “deixa que eu pago”, mas não paga nunca.

 

 

Folgado que Apanha: O valentão que se aproveita do ambiente de botequim para arrumar confusão. O problema é que volta e meia irrita alguém mais forte que ele e aparece com o olho roxo. Aí fica calminho.

 

 

Meio-Boiola: Ele tem um jeitão de machão e até dá sorte com o mulherio, mas bastou tomar meio copo de cerveja que já dá vontade de morder a fronha. É o famoso “meio-gay”. Pega na mão do amigo, dá um abraço mais apertadinho. Toma mais uns goles e já começa a ficar efeminado. Nos bares de Monlevade esse tipo é bastante conhecido!

 

 

Ex-Fumante: O boêmio fumou por décadas, até que resolveu parar de lançar fumaça.  No rosto das pessoas porque “descobriu” que o cigarro faz mal. Bom para ele. O problema é que o sujeito continua freqüentando o bar e quer impor que os fumantes não fiquem perto dele.

 

 

Puxa-Saco: Tipo mais comum entre os botequeiros. Pode ser chamado também de “Baú de Pirata”. É aquele que, por mais que você o maltrate, continua te tratando bem. Fica te elogiando o tempo todo. Ele consegue te chatear mesmo quando concorda com tudo o que você fala. Esse é o famoso “mala”.

 

 

Que Canta: Se tem um chato que mete medo em qualquer um. Sempre carrega um pandeiro ou até mesmo uma caixa de fósforo. Em Monlevade, é um tipo incomum. O negócio dele é cantar sem se importar se está agradando.

 

 

Chorão: Todo chato chora pelo menos vez uma vez por semana. São aqueles que não seguram a lágrima nem ao ouvir uma piada. O bom é manter uma distância razoável do sujeito antes que ele comece a falar com você sobre todas as suas lamentações.

 

 

Gangorra: Este é o phoda, com pH mesmo. Talvez seja o pior dos malas. Basta ele sentar-se à mesa do bar, ou ficar no balcão, que a turma se levanta e vai saindo de fininho. Isso quer dizer que nenhum freguês daquele estabelecimento agüenta a sua conversa, não importa qual seja. Fala sempre alto e entende de tudo quanto é assunto. É o famoso “PHD” e se encontra muito em bares da zona rural monlevadense. Quem sabe esse seja um misto de todos os chatos.

Um comentário:

  1. Marcelo, realmente alguns boiolas incubadas sesoltam apos o segundo copo. Eu poderia inumerar uma lista para vc, mas como sua mao coça muito pra contar os babados preferi nao arriscar.
    Abraços da Selminha Danadinha

    ResponderExcluir